Duas horas antes de se abrirem os portões da Escola Teotônio Vilela, local que deve receber 6.956 eleitores neste domingo (2), uma fila de espera já se formava nos portões. No maior local de votação de Campo Grande, que fica na Avenida Souza Lima, no bairro Universitário II, quem chegou cedo dividia expectativas quanto às eleições em 2016.
O primeiro da fila, Paulo dos Santos, 56 anos, conta que chegou ao local às 6h da manhã, mesmo sabendo que o voto só seria permitido a partir das 8h. “Queria votar logo para ficar tranquilo no domingo, relaxando em casa”, disse o eleitor.
Foto: André de Abreu
Até mesmo quem não tem obrigatoriedade em registrar seu voto, como pessoas acima de 60 anos e jovens entre 16 e 18 anos, muitos já estavam ali garantindo a participação na escolha de prefeito e vereador. Entre eles, os amigos Odilon Vieira, 78 anos, e Altair Nogueira, 72.
Eles chegaram às 6h30, com o sentimento em comum de querer exercer a cidadania. “Enquanto eu puder andar, vou votar. Só dessa forma conseguem ouvir a voz da população”, disse Odilon. Altair afirmou a fala do amigo, dizendo que gosta de dar sua opinião através do voto.
Foto: André de Abreu
O jovem André Nogueira, de 17 anos, compareceu ao local empolgado por ser primeira vez que iria votar e disse que acha importante comparecer, mesmo que jovens tenham inexperiência diante das urnas. “Acredito que podemos mudar o mundo”, disse.
Foto: André de Abreu
O aposentado Alísio Woffe, de 62 anos, vota no mesmo local desde 1980, afirmou estar desacreditado da política, depois de presenciar tantos escândalos de corrupção em jornais. “Gosto de vir mostrar minha opinião, mas não acredito mais na política, é tudo uma organização criminosa”. Ainda assim, o idoso disse querer mostrar seu voto para que seja respeitado na esperança de dias melhores.
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