No mês passado o prefeito Alcides Bernal e os secretariado reinauguraram uma Unidade Básica de Saúde Familiar (UBSF) do jardim Macaúbas, na saída de São Paulo. O secretário municipal de saúde pública (Sesau), Ivandro Corrêa Fonseca, afirmou que até o fim do ano outras obras e reformas nas unidades de atendimento seriam feitas. A equipe do Top Mídia News, tomou conhecimento de que uma das prioridades seriam a UBSF Nova Esperança, na rua Anhumas, Jardim Nhanha.
Os pacientes que vão até a unidade, não se deparam basicamente com a estrutura adequada de um posto de saúde. O local com característica de uma pequena casa, que foi alugada, comporta os funcionários e um número pequeno de pessoas para atendimento.
Segundo a moradora da frente do posto, Nilsa Lima, 50 anos, o que peca no local seria basicamente a estrutura. "É um lugar pequeno, tem muita gente para atender. Em um lugar bem danificado", reclama.
O local está assim a mais de dez anos conforme informou a presidente do bairro, Noemia Oliveira, 65 anos, que desde que está no comando luta para que o local mude para um espaço maior. "Era para ser transferido para o parati, começaram a fazer a obra mas foi interrompida, ninguém disse e fez mais nada".
Noemia falou que o posto é uma novela que nunca termina, que já pediu ajuda para um casal de vereadores mas que nada até então foi resolvido. "Com o fim da gestão passada foi tudo paralisado, perdido praticamente", relata.
Na unidade o atendimento é praticamente apertado, na sala mal cabe o médico e o paciente. "Existe um médico por período, até porque o local não comporta mais que isso".
A presidente falou ainda que no caso, o que ela denomina como "morada da saúde" não deveria ser reformada e sim construída uma unidade maior. "Os moradores já ofereceram um espaço, e eles (prefeitura) falaram que o local era pequeno".
Para conseguir uma hora ou tentar marcar, a população tem que chegar no local as cinco e meia, o horário de abertura do portão é por volta das 6h30, fechando para almoço ao 12h45. Os horários de atendimento começam às 07h e vai até as 17 horas.
Maria Helena, 57 anos, dona de casa estava chegando para tentar marcar um exame quando a abordamos, a reclamação dela vai de encontro com todas as pessoas que foram ouvidas, a demora para o atendimento esta na frente das reclamações. "Demora de mais para atender, e em média em cinco mês vou conseguir marcar. Agora deixa eu tentar marcar", comenta.
No local falamos com a gerente administrativa Ana Craudia, do posto que alega que o outro posto era para ser entregue em 2009, mas não entrou em detalhes por qual motivo não foi entregue até agora.
Tentamos entrar em contato com o secretário para ouvir-lo sobre qual medida será tomada na região, mas o telefone estava desligado.
A reclamação do péssima estrutura do local, não vem de agora, os moradores já reivindicam melhores a nos. Em 2012 houve protesto dos moradores e nenhum posicionamento foi tomado.