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Cidades

Pitbulls fazem dois ataques em menos de 15 dias no Estado: uma idosa e um menino

Em Campo Grande, uma idosa foi atacada, além disso, um menino ficou em coma após ser atacado em Três Lagoas

11 janeiro 2020 - 11h30Por Nathalia Pelzl

Os ataques de pitbulls têm ganhado notoriedade seja no cenário regional ou nacional. A raça, considerada perigosa e agressiva por muitos, também é defendida por donos, que alegam que tudo depende da criança do animal.

Em Campo Grande, no último dia 29 de dezembro, uma idosa contou ter escapado da morte por ‘sorte’.

Antônia Domingos Alves Duarte, 66 anos, ficou com diversos ferimentos no rosto, corte na cabeça e escoriações pelo corpo depois de ser atacada por pitbull no bairro Morada do Sol.

Ela passava pela rua Juquiri quando o cão escapou e iniciou o ataque. Na ocasião, a vítima foi socorrida por um vizinho após gritar por socorro.

O vizinho teve de usar um pedaço de pau para afastar o animal que não largava a idosa. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e fez o resgate.

Já em Três Lagoas, um menino de 7 anos foi atacado pelo pitbull da família enquanto brincava. O caso aconteceu na última quinta-feira (9). Ele foi mordido no pescoço e mandíbula.

O menino foi transferido para Santa Casa de Campo Grande e chegou a ficar em coma. No entanto, neste sábado  (11), já respirava sem ajuda de aparelhos. 

Cuidados

Em entrevista recente ao TopMídiaNews, o policial militar do Batalhão de Operações Especiais, Alexandre Duarte de Barros, 38 anos, dos quais 10 deles dedicados ao adestramento de animais para o Grupo de Cães Especiais (GCE/BOPE), adverte: "a criação inspira cuidados"

No GCE, Alexandre é responsável por adestrar principalmente pastor alemão, labrador e rastreador brasileiro, segundo ele 'capacidade olfativa e versatilidade pelas características das raças' são fatores determinantes para o trabalho com as forças de segurança.

Já sobre a criação no âmbito doméstico, Barros destaca uma série de cuidados, inclusive o fator genético do animal. 

Além disso, segundo o profissional os fatores externos determinam o temperamento, como o núcleo familiar que o acolhe, fazendo com que o animal tenha uma convivência harmoniosa.

Morte em MS

Em fevereiro de 2019, um caso ganhou repercussão na mídia de Mato Grosso do Sul.

Na época, uma criança de 8 meses, morreu após ser atacada pelo cachorro da família.

De acordo com familiares, o bebê brincava na residência próxima ao cão, que costumava ficar solto pela casa. O animal a atacou com mordidas em diversas partes do corpo.

A criança foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.