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Cidades

09/10/2015 18:16

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Prefeitura diz apenas cumprir lei federal ao armar guardas municipais

A Prefeitura Municipal de Campo Grande se posicionou hoje (09), por meio de nota oficial divulgada na internet, sobre a questão do armamento da Guarda Municipal, justificada como o "cumprimento de uma Lei Federal e Emenda à Lei Orgânica Municipal". O armamento da classe - que está em fase de implementação na Capital - tem causado discussões entre a população, principalmente após o assassinato de um jovem em um bar no bairro Aero Rancho.

O crime foi cometido por um guarda, que pegou uma pistola emprestada de outro colega de farda, Emerson Pecorari da Silva, e acabou acertando fatalmente a vítima, Felipe Cardoso, de 23 anos, que nada tinha a ver com o motivo da briga que desencadeou na atitude criminosa.

Fábio Augusto Souza, apontado como autor do tiro, está designado para atuar na Secretaria de Administração. Ele se apresentou na noite de domingo (05) na 5ª Delegacia da Polícia Civil em Campo Grande, depois transferido para o Centro de Triagem da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). O guarda alegou que momentos antes do crime tinha sido agredido por pessoas desconhecidas, e que o disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça da vítima foi acidental e não tinha a intenção de matar. 

Guarda aguarda para ser armada

Mesmo com o crime, nada mudou e cerca de 200 agentes de segurança vão passar por treinamento para ficarem possibilitados de usarem armas de fogo durante o trabalho. Hoje, os guardas municipais não podem portar estes equipamentos.

Antes disso, a categoria passa por um processo de avaliação psicológica e, depois, realiza um treinamento, como explicou o comandante da Guarda Municipal de Campo Grande na manhã desta sexta.

Leia a nota oficial emitida pela Prefeitura:

O armamento da Guarda Municipal em Campo Grande é o cumprimento de uma Lei Federal e Emenda à Lei Orgânica Municipal, nº 61/13, que modificou a redação do inciso IV do artigo 8º e acrescentou parágrafos ao artigo 81, ambos da Lei Orgânica do Município de Campo Grande.


 Esta emenda foi proposta pelos vereadores Alceu Bueno, Engenheiro Edson, Paulo Siufi, Coringa, Carla Stephanini, Carlão, Herculano Borges, Edil Albuquerque, Zeca do PT, Profª Rose, Cazuza, Airton Saraiva, Otávio Trad, Gilmar da Cruz, Prof. João Rocha, Flávio César, Elizeu Dionízio, Chiquinho Telles, Vanderlei Cabeludo, Waldecy Chocolate, Mario Cesar, Delei Pinheiro e Grazielle Machado, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal de Campo Grande e promulgada pelo então presidente Mario Cesar.

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