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Cidades

13/11/2018 19:00

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Professor de MS coordena transição da Educação para presidência de Bolsonaro

Confirmação foi feita pelo ministro da pasta, Rossieli Soares

O professor de Mato Grosso do Sul, Henrique Sartori, que atualmente ocupa a função de Secretário Executivo do Ministério da Educação, já entregou todo o material contendo informações da educação para a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A confirmação foi feita pelo ministro da pasta Rossieli Soares, nesta terça-feira (13), em Campo Grande, em evento na Escola Estadual Lucia Martins Coelho.

"Nós preparamos todo o material de transição, professor Henrique Sartori, nosso Secretário Executivo, está coordenando esse processo na Educação. Nós ainda não tivemos essa reunião, mas a gente mandou muito material de trabalho", disse o Soares.

Entre as informações, Sartori teria encaminhado 'prioridades' da Educação para o governo de Bolsonaro, como afirma o ministro Rossieli. 

"O novo governo, em sua plataforma, trouxe proposta que previam o uso de tecnologia. Tenho certeza, que os projetos terão aceitação no uso das escolas e teremos continuidade dos projetos", comenta Rossielli.

Desafio na Educação

O desafio na educação ainda é grande. Para o ministro, a prioridade é na implantação no projeto da base nacional comum curricular do ensino médio. Caso seja aprovada, esse mudança também trará mudanças diretas no Enem. "O conteúdo terá que se que ser em cima do preconiza o base curricular", explica.

Além disso, o ministro que a partir de janeiro assume a pasta da Educação no governo de João Dória de São Paulo, afirmou que a Educação precisa investir na formação do professores, bem como, também investir na alfabetização. "Não podemos admitir que uma criança aos nove anos de idade, não saiba escrever a palavra 'porco'".

Centro Nacional de Mídias da Educação

Campo Grande foi escolhida pelo MEC para lançar o projeto do Centro Nacional de Mídias da Educação que visa atender as escolas de todos na troca de informações. O projeto começou no Amazonas e existe há 10 anos, mas somente agora, depois de percorrer alguns estados, está sendo implementado em todo o país.

Inicialmente, 150 escolas, de 17 estados brasileiros já eram atendidas pelo projeto. "Esse ano vamos atender 500 escolas em 2018 e em 2019, vamos inserir em mais 350 escolas. O projeto custa R$ 28,8 milhões".

O Centro Nacional de Mídias vai permitir a troca de informações entre as escolas. Por meio de videoconferências, os professores preparam o material e trocam experiências. "Não é um ensino EAD, é um ensino presencial com o professor em sala e com isso podemos dialogar com gente de todo o Brasil. As aulas sempre serão transmitidas ao vivo e nunca gravadas dando ênfase na interatividade".

Para a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, agradeceu ao ministro por lançar o projeto na Capital e reforçou que é necessário investir mais na formação dos professores para que os alunos não cheguem às universidades com baixa formação e investimentos de modo geral na educação. "Não é possível que em 14 anos, nós não possamos ver resultados na Educação".

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