Com 50% de ótimo e bom, o governador Reinaldo Azambuja é o segundo mais bem avaliado do Brasil, entre as capitais. A informação foi publicada em matéria de José Roberto de Toledo, do jornal Estadão nesta segunda-feira (5). A reportagem avalia a perda de prestígio dos governadores frente às crises política e econômica.
Comparado com os outros 27 gestores, Reinaldo tem mais que o dobro de aprovação, uma vez que os governadores registraram a média de 24% de ótimo/bom. A pesquisa mostra a frente de Reinaldo, somente o governador de João Pessoa, Ricardo Coutinho, com 61% de aprovação no segundo mandato.
No quesito rejeição, Reinaldo também aparece com o segundo menor índice, registrando 10%, na frente somente do governador de João Pessoa, que obteve 8% de ruim ou péssimo. A matéria aponta que saúde e segurança são os problemas municipais mais frequentemente apontados pelos eleitores das capitais, justamente as áreas com obrigações compartilhadas por prefeitos e governadores.
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Reinaldo afirmou que o bom resultado se deve a uma administração que trabalha mesmo em tempo de crise. “Essa lógica as pessoas entendem. Com a Caravana, reduzimos uma fila de cerca de 20 anos, com 50 mil cirurgias e mais de 500 mil procedimentos. Além disso, vamos abrir mais 129 leitos de UTI em Campo Grande com a entrega do Hospital do Trauma, bem como regionalizar a saúde com polos em cidades como Nova Andradina, Ponta Porã, Aquidauana, Naviraí e Coxim. Então, as pessoas estão vendo que o governo, mesmo na crise, está fazendo sua parte”, declarou.
Toledo analisa ainda que em toda disputa eleitoral, há bastante influência da popularidade de quem busca reeleger-se ou fazer um sucessor. A boa e excelente avaliação de Reinaldo na casa dos 50% explicaria o aumento na aprovação da candidata Rose Modesto. Isso porque, ela saiu do terceiro lugar e passou para o primeiro, em empate técnico com o candidato do PSD, Marcos Marcello Trad.
A avaliação do Governador de MS feita pelo Ibope registrou em Campo Grande: ótimo 10% , bom 40%, regular 34%, ruim 4% e péssimo 6%. Foram ouvidos 602 eleitores entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de quatro pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) sob o protocolo MS-07484/2016.