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20/09/2016 18:19

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Sem negociação, bancários fazem protesto e greve continua

Dos 160 bancos da Capital e do interior, pelo menos 138 estão sem atendimento desde o dia seis de setembro

Há duas semanas com os serviços paralisados, trabalhadores de bancos da Capital realizaram na tarde desta terça-feira (20), um protesto na região central da cidade, que começou na agência do Bradesco da rua 13 de Maio e seguiu até o Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena. Sem nenhum acordo, a greve continuará por tempo indeterminado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Edvaldo Barros, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ofereceu um reajuste de 7%, mas a categoria não aceitou por ser um índice abaixo da inflação, que é de 9,7% entre os meses de setembro do ano passado a agosto deste ano. "Estamos reivindicando 14,78% e nos ofereceram apenas 7%. Não vamos aceitar a proposta e a greve continuará por tempo indeterminado", disse. 

Além do reajuste salarial, os bancários também reivindicam melhores condições de trabalho, mais contratações e segurança. "Tudo isso é também pensando nos clientes que terão um melhor atendimento nas agências, com menos demora", explicou.

Conforme dados do Sindicato dos Bancários, 86% das agências de Campo Grande aderiram à greve. Dos 160 bancos da Capital e do interior, pelo menos 138 estão sem atendimento desde o dia seis de setembro.

Na última sexta-feira (16), a Justiça do Trabalho acolheu pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)-MS em Ação Civil Pública e determinou a volta do expediente, com pelo menos 30% do efetivo, apenas nas unidades conveniadas com o Poder Público, para o cumprimento de mandados judiciais envolvendo pagamento e liberação de valores depositados em contas judiciais.

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região esclarece que já cumpre rigorosamente o que determina a Lei 7.783 e que essa medida judicial não afeta em nada a greve dos trabalhadores dos bancos, que é um direito garantido em lei.

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