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Cidades

08/12/2016 13:45

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Com grave infecção, homem convive com doença incurável e sem tratamento pelo SUS

Sem poder se movimentar direito, Fabiano precisa tratar a obesidade para, então, melhorar sintomas de doença

Cinco anos após tentativas de obter auxílio no sistema público de saúde, Fabiano*, 36 anos, permanece praticamente todos os dias dentro de casa, sofrendo com as consequências da erisipela, doença que provoca feridas na pele, associada à obesidade. Sem saber a qual alternativa recorrer, sua mãe, Izilda, procura a imprensa para divulgar a situação pela qual a família passa.

‘Cansada de ser invisível’, é como ela descreve todo esse tempo de incontáveis idas do Jardim Los Angeles, região sul de Campo Grande, onde Fabiano mora em uma pequena kit net, até a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A mãe explica que ele precisa colocar um balão intragástrico, o que custa em média R$ 12 mil, para perder ao menos metade dos 300 kg que atingiu e e assim diminuir os machucados e o grande inchaço, que causam muita dor e o impossibilitam de andar e trabalhar.

Diagnosticado quando criança com hipotireoidismo e desde sempre acima do peso considerado normal dentro do IMC (Índice de Massa Corporal), o problema se agravou nos últimos anos. “Hoje ele recebe um salário mínimo por não conseguir trabalhar, não tem condições. Ele trata com Benzetacil, para evitar que piore a situação dele, mas está muito ruim agora. Preciso salvar meu filho”, clama a mãe.

Ela conta que já pediu ajuda ao então secretário de saúde, Jamal Salem, mas não obteve resposta. A situação se torna mais difícil, pois o procedimento de introdução do balão não é coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

A erisipela não tem cura e seus sintomas são de tratamento complicado. Com febre superior a 38º e calafrios, quem é diagnosticado convive com feridas vermelhas na pele, inflamadas e que causam dor, sensação de queimação na região afetada e preconceito. 

Quem se interessar em ajudar a família pode entrar em contato com a reportagem do TopMídiaNews através dos comentários, abaixo, ou pela página do jornal no Facebook, clicando aqui

 

*A família preferiu ter o sobrenome preservado

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