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há 4 semanas

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SOS Pantanal renuncia a vaga em conselho por acordo não cumprido em estrada parque de Piraputanga

Omissão no uso de estrada ecológica para transporte de cargas pesadas culmina em renúncia do SOS Pantanal à vaga no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga 

O aumento do tráfego de caminhões a partir de um contrato firmado entre uma empresa de celulose e uma fazenda local para exploração do eucalipto acabou por levar o SOS Pantanal a abrir mão de uma vaga rgulatória no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga. Segundo o Instituto, houve omissão de órgãos no caso em debate, já que o SOS Pantanal participa ativamente de processos regulatórios em prol da preservação da fauna e flora, além da manutenção do bem-estar e da sustentabilidade de comunidades que habitam a maior planície alagável do planeta. 

O instituto manifestou diversas preocupações com o aumento de tráfego de caminhões e, neste caso, e após muitos debates, sua atuação não induziu a mudanças significativas no processo de autorização do uso da Unidade de Conservação, o que se concretizou por meio da omissão de órgãos locais, bem como, a falta de cumprimento de promessas pela própria empresa em questão.

É de notório conhecimento que o tráfego excessivo de caminhões nesta estrada, que corta os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Aquidauana, com a rota passando pelos distritos de Palmeiras, Piraputanga e Camisão, trará imensos riscos às comunidades locais, incluindo animais que dependem dos recursos provenientes da área de proteção ambiental, criada há 24 anos. 

A rodovia não possui mecanismos básicos para a passagem de fauna, tampouco acostamento ou cercas de proteção. Além disso, pequenos negócios turísticos ali instalados serão prejudicados pela interferência dos veículos num ambiente que hoje é ideal para o relaxamento e para a prática de esportes de natureza, como rapel.

De acordo com Leonardo Gomes, diretor executivo do SOS Pantanal, o Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga, com a participação do instituto, “fez uma ampla consulta com a população local, posicionando-se de forma clara com relação aos impactos do empreendimento para vidas humanas, animais silvestres e para a infraestrutura. Infelizmente isso não motivou análises mais profundas por parte das instituições estaduais, e a continuidade do SOS Pantanal neste espaço seria legitimar uma decisão que consideramos bastante irresponsável”.

Sobre o SOS Pantanal

Fundado em 2009, o SOS Pantanal é uma instituição de advocacy, sem fins lucrativos, que promove a conservação e o desenvolvimento sustentável do Pantanal por meio da gestão do conhecimento e a disseminação de informações do bioma para governantes, formadores de opinião, grandes empreendedores, fazendeiros e pequenos proprietários de terras da região, assim como para a população em geral. Ao longo das últimas duas décadas, o Instituto SOS Pantanal também impacta diretamente o ecoturismo ao promover iniciativas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Por meio de incentivos à profissionalização, aliado a uma fiscalização mais efetiva e o consenso de boas práticas conjuntas entre os setores privado, público e terceiro setor, o SOS Pantanal tem contribuído para que o ecoturismo cada vez mais se apresente como um dos pilares do desenvolvimento sustentável do Pantanal.

Serviço

Site: www.sospantanal.org.br
Instagram: @sospantanal
Facebook: institutosos.pantanal
E-mail: gustavo@sospantanal.org.br
Site Fundação Toyota: fundacaotoyotadobrasil.org.br/
 

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