A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Atenção Básica, acaba de colocar em todas as unidades de Atenção Básica (Postos de Saúde dos Bairros), torpedo de oxigênio e suporte de emergência.

Este kit é "importante para socorro e preservação da vida em eventuais situações em que o paciente passe por necessidade imediata de atendimento, até que chegue a viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU", explicou a assessora de Saúde da Família, Fabiana Cardoso da Silva.

"É a primeira vez que a SMS toma esta importante decisão de fornecer às 16 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e às seis equipes de atenção básica, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), este importante serviço de urgência e emergência", comentou a enfermeira Fabiana.

EXEMPLO DA IMPORTÂNCIA DO TORPEDO

Recentemente, a equipe da unidade de Estratégia de Saúde da Família – ESF "Gabriel Marques Fernandes" – Interlagos passou por uma situação que serve de exemplo para a importância do torpedo de oxigênio e caixa de suporte de emergência.

Como relatou o médico, clínico geral na ESF Interlagos, Luciano Gomes de Moura, "por estes dias, atendemos a um paciente, senhor de idade, com pressão arterial baixa e com falta de oxigênio, em situação de choque cardiogênico. Isso quer dizer, como as pessoas comumente dizem, ele estava enfartando, com falta de ar e outros sintomas", contou.

Nesses casos, "e este é um importante exemplo de como é importante termos à disposição as mínimas condições para dar estabilidade ao estado do paciente e o torpedo de oxigênio é imprescindível", observou o médico ao mostrar o cilindro de oxigênio e acessórios.

Existem muitas outras situações em que o torpedo de oxigênio e o kit de emergência se fazem necessários para a melhoria do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, como é o caso de ocorrências de pacientes asmáticos, enfisema pulmonar, dispneia, alterações bruscas de pressão arterial e outras situações.

"Não é nossa função específica de unidade de Atenção Básica. No entanto, nem sempre as pessoas têm condições de recorrer ao atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento – 24h) ou Pronto Socorro do Hospital Auxiliadora", observou o médico da ESF Interlagos.

"São situações imprevisíveis a que a equipe está sujeita e que deve também estar preparada para atender, até que o serviço de socorro especializado chegue, no caso, a viatura do SAMU", observou o doutor Luciano.