O corpo da professora Élida Aparecida de Campos, de 44 anos, que morreu após o carro em que ela estava ser arrastado por um vagão que descarrilou, em Corumbá, está sendo marcado de comoção. A cerimônia acontece na capela Cristo Rei, situada na Rua Major Gama, esquina com a Treze de Junho.

“Era um exemplo de comprometimento, empenhada a ajudar as pessoas, sua sala estava sempre de portas abertas. Tratava todos com muita cordialidade e tinha por cada aluno um carinho mais que especial”, enfatiza a diretoria da Apae, em nota.

Élida “é um exemplo de ser humano, que ficará para sempre marcado na história da família Apaeana”, disseram amigos na cerimônia.

Justamente no dia do seu velório, Élida seria empossada como conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

O caso

A professora morreu no hospital após ser atingida por um vagão de trem descarrilhado no final da tarde de ontem (4).

Ela estava em um veículo VW Gol, quando foi atingida pelo vagão no cruzamento com linha férrea na Avenida Gaturama com a Rui Barbosa, no Bairro Centro América. Foi utilizado desencarcerador para retirar a vítima, que ficou presa às ferragens.

A vítima, que apresentava forte inchaço abdominal, suspeita de hemorragia interna e diversos cortes nos braços, não resistiu e morreu.

A assessoria de imprensa da Rumo, concessionária da malha férrea, informou, por meio de nota à imprensa, que "seis vagões da ferrovia boliviana se soltaram do terminal de transbordo de terceiros atingindo automóveis em uma passagem em nível. Os vagões estavam estacionados e não estavam atrelados a nenhum trem da concessionária. A empresa está  prestando apoio no atendimento e apurando as causas através de procedimento de investigação”.