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Cidades

23/10/2013 12:15

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Verbas destinadas a obras no Imbirussu correm risco de voltar para a União

Atraso

23/10/2013 às 12:15 |

Carlos Guessy e Kerolyn Araújo

Elvis e José Francisco, moradores da região do Imbirussu mostram a situação de como está o terreno onde era para ser o novo posto de saúde do Zé Pereira. Foto: Geovanni Gomes

Elvis e José Francisco, moradores da região do Imbirussu mostram a situação de como está o terreno onde era para ser o novo posto de saúde do Zé Pereira. Foto: Geovanni Gomes

Ontem, o presidente do Conselho Regional do Imbirussu, Elvis Rangel da Silva, falou com exclusividade ao TopMídia News sobre o atraso na entrega de seis obras, algumas ainda na fase de alicerce. Elas deveriam ter sido entregues em agosto deste ano, já que começaram no ano passado. Cada obra está orçada em cerca de 2 milhôes de reais e a maior parte dos recursos são provenientes do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

As obras atrasadas são: UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Bairro Santa Mônica, Centro de Educação Infantil (Ceinf) na Vila Popular, a no Bairro Zé Pereira e a do Jardim Inápolis, além de duas UBSF´s (Unidade Básica de Saúde da Família) no Bairro Zé Pereira e Ana Maria do Couto. 

Segundo o Conselheiro Elvis, a grande preocupação da população é que " essas obras virem verdadeiros cemitérios, sem utilidade alguma para a população. Os moradores estão me cobrando porque sou liderança na região. Eles querem usufruir dos serviços públicos prometidos pela Prefeitura de Campo Grande."

No momento da reportagem, uma moradora do Jardim Aeroporto chegou ao local onde havia o antigo "postinho" e deparou-se com o aterro cheio de entulhos. "Vim aqui para pegar medicamentos e não sabia que o postinho tinha sido demolido. A polulação deste bairro é muito grande e não podemos ficar sem um posto de saúde e sem médicos.", afirmou Iraci da Silva, 53, comerciante. A reportagem ainda flagrou um princípio de vazamento de água, provavelmente causado por um caminhão cacamba que retirava os entulhos da demolição.

Passe e Repasse da União - Para Elvis Rangel, o futuro das obras ainda é incerto. A três meses do fechamento e prestação de contas da prefeitura no final do ano, o líder comunitário teme que os recursos financeiros ainda não utilizados nas obras inacabadas possam voltar ao cofres do Governo Federal. "Depois que o dinheiro voltar para o Governo, não será fácil e rápido que ele retorne para cá. Enquanto isso, a população sofre com a falta dos serviços prometidos pelo prefeito." 

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