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Economia

31/12/2017 08:46

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Cerca de 50% de recursos do Pronaf já foram utilizados por agricultores familiares no MS

A agricultura familiar de Mato Grosso do Sul encerra 2017 com saldo positivo no que tange as verbas federais a favor da pequena produção estadual. Só em termos de Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, já foram movimentados R$ 106 milhões até dezembro. Valor que representa quase 50% dos R$ 220 milhões liberados dentro do Plano Safra 2017/20 em 1º de julho deste ano.

O montante total foi liberado no Plano Safra da Agricultura Familiar, eixo que está englobado no valor maior de R$ 6,4 bilhões do Plano Safra para todo o País entre pequenos, médios e grandes produtores. “Já foram 3.392 projetos aprovados dentro do Pronaf, totalizando R$ 106.365.567,84 e como bem sabemos 80% das projetos elaborados no Estado são feitos pelos técnicos da Agraer”, avaliou positivamente o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), André Nogueira.

E do que depender dos esforços do Governo do Estado, a outra fatia do Pronaf disponível deve ser aproveitada. “Nós temos um termo de cooperação com o Incra e acreditamos que para 2018 esse valor deve ampliar, porque nós vamos conseguir liberar a DAP [Declaração de Aptidão ao Pronaf] para produtores que em 2017 não puderam pegar o recurso do Pronaf por estar irregular junto ao Incra. Então, este trabalho deve trazer um resultado melhor para 2018”.

A DAP é um dos documentos imprescindíveis para o acesso às linhas de crédito do Pronaf. “Nós estamos no meio do calendário do Plano Safra. Ainda temos toda a safrinha, todas as culturas de inverno que também podem entrar nesse recurso do Programa. Poderemos chegar bem próximo, talvez, de utilizar o total do Pronaf que são os R$ 220 milhões. Vamos trabalhar para isso”, garante o dirigente da Agraer.

Dos R$ 106 milhões movimentados pelos agricultores familiares do Estado, R$ 72.488.961,83 foram em linha de custeio – compra de sementes, medicamentos, ração para animais, entre outras demandas de cultivo e criação, enquanto os outros R$ 33.876.606,01 em linha de investimento, o que significa benfeitorias e reforma direta nas propriedades que trarão melhores resultados na produção ou criação de suínos, bovinos, pescado e aves.

Dinheiro que movimenta a economia local, conforme enfatiza o diretor-presidente André Nogueira. “Esse recurso que entra no Mato Grosso do Sul é de suma importância, principalmente para os 79 municípios. O agricultor familiar que recebe o seu crédito, ele gasta na sua cidade e isso faz com que a economia da região se movimente, o que gera benefícios seja para o comércio local, para a própria administração municipal e para o Estado como um todo”, observa

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