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Economia

Com a corda toda: Procon-MS aperta fiscalização e equilibra força de consumidores em MS

Caíram na mira das investigações concessionárias da água, energia e até negociantes de flores

06 março 2019 - 19h00Por Celso Bejarano

De janeiro ao início de março deste ano, o Procon-MS (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) intensificou suas investidas ao impor operações acerca de conflitos envolvendo o consumidor com negociantes de flores, supermercados, livrarias, postos de gasolina e as maiores empresas que atuam em Mato Grosso do Sul, como a Energisa, concessionária que distribui energia elétrica e a Águas Guariroba, que fornece da água e trata do esgoto, em Campo Grande. 

No período, o Procon, conhecido também como superintendência para Orientação e Defesa dos Consumidor, desenvolveu ao menos 12 ações.

Na primeira quinzena de fevereiro, por exemplo, o superintendente do órgão, Marcelo Salomão, buscou apoio da Assembleia Legislativa diante das queixas, milhares, contra a Energisa e ainda de reclamações de correntistas na hora do atendimento bancário.

De 1º de janeiro até 13 de fevereiro, período de 44 dias, 5 mil consumidores de MS recorreram ao Procon para dizer que suas contas da luz saltaram até mil por cento em relação a mensalidade anterior, dezembro, no caso. As queixas contra a Energisa somaram no primeiro mês do ano, em torno de 113 por dia.

Ainda na sessão do parlamento estadual, Salomão revelou que das 29 agências bancárias fiscalizadas pelo Procon-MS, 18 tinham sido notificadas por descumprirem o tempo de atendimento ao cliente, que é de 15 minutos. Ou seja, bem mais que a metade dos bancos despreza a norma de proteção ao consumidor.

INVESTIDAS

Já no início de janeiro, o Procon fez um alerta aos pais de alunos que iam comprar materiais escolares.
Um estudo do órgão indicou variação de até 900 por cento de diferença no preço cobrado pelas empresas fiscalizadas, 11 em Campo Grande.

Na segunda quinzena de janeiro, o Procon, também diante de diversas reclamações, notificou a Águas Guariroba, empresa que cuida do fornecimento de água e tratamento de esgoto em Campo Grande.

A queixa tinha relação com a suspensão e ainda a interrupção na distribuição de água no município.
Postos de gasolina e supermercados também entraram na mira do Procon. Fiscalizações acharam em prateleiras de supermercado carnes com prazo de validade que havia expirado em novembro do ano passado. Já os postos negociavam o combustível com preços bem diferente se comparado aos concorrentes.

Uma das últimas ações do Procon-MS atingiu as floriculturas de Campo Grande, que devem aquecer as vendas nesta semana com a comemoração do dia da Mulher, festejado no sábado, dia 8.
Pesquisa recente indicou variação de 200 por na venda do buquê de flores.