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Economia

22/05/2021 08:13

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Estimativa de crescimento do PIB de MS até 2022 é de 28%

Levantamento mostra que estados das regiões Centro-Oeste e Norte deverão ter crescimento acima da média nacional neste ano e em 2022

Mao Grosso do Sul deve ter crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 28,1% e ser uma das regiões que ajudarão na retomada da economia brasileira até 2022. Por estar atrelado ao agronegócio o Estado junto aos demais da região do centro-oeste deve registrar em 2021 um crescimento maior do que o nacional.

Segundo levantamento da MB Associados e divulgado pelo G1, a estimativa é de que 15 estados deverão ter um avanço acima da média nacional neste ano, sendo 8 deles das regiões Centro-Oeste e Norte, além de grandes produtores agrícolas do Nordeste como Piauí e Bahia.

O maior crescimento deverá ser observado no Mato Grosso (4,97%) e o menor no Rio de Janeiro (2%). Para o PIB do Brasil a projeção é de um crescimento de 3,2%, após o tombo de 4,1% em 2020. 

Mato Grosso do Sul está em quinto lugar no ranking de crescimento, abaixo de Tocantins, Roraima, Piauí e Mato Grosso. 

"A tendência que já temos visto nos últimos anos e que permanece é que estados com uma base de commodities fortes tendem a ter uma recuperação um pouco mais forte, como é o caso dos estados do Centro-Oeste especialmente", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.

(Reprodução G1)

Commodities 

Ainda segundo o G1, embora a agricultura e a pecuária tenham um peso da ordem de 5% nos números oficiais do PIB, o economista destaca que, quando é considerada toda a cadeia industrial, de serviços e de exportação relacionada ao setor, o PIB do agronegócio já representa atualmente uma participação da ordem de 30%. Nos estados do Centro-Oeste, o peso do agronegócio no PIB chega a ser superior a 80%.

"Praticamente um terço do PIB brasileiro é do agronegócio. Se junto as outras commodities –petróleo e gás, e mineração –, estamos falando de 40% a 45% do PIB do Brasil", afirma o economista.

Ele destaca, porém, que as commodities agrícolas têm uma difusão mais forte na economia, contribuindo significativamente para impulsionar a renda e o consumo nas regiões produtoras.

"São mais empresas relacionadas ao segmento do agronegócio, mais produtos, mais gente contratada e é mas espalhado regionalmente também. Então acaba tendo um impacto mais forte do que o minério de ferro e o petróleo", diz.

A consultoria projeta que a renda total gerada pelo agronegócio deverá atingir em 2021 o volume recorde de R$ 965 bilhões, com um salto de 40% na comparação com 2020 (R$ 687 bilhões).

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