O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu, nesta quinta-feira (12) que, prorrogar os pagamentos do auxílio emergencial em caso de uma segunda onda da covid-19 no Brasil. As informações são do G1.
“Existe possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial? Aí vamos para o outro extremo. Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza. Nós vamos ter de reagir, mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora”, disse.
Guedes participou de evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na ocasião, ele disse que o governo terá gastado, ao final de 2020, mais de R$ 600 bilhões, ou 10% do PIB, para auxiliar os desassistidos e combater os efeitos da pandemia no emprego e na renda.
Em caso de novo pico de casos e retomada de gastos emergenciais, Guedes prevê usar até, no máximo, 4% do PIB. "A pandemia está descendo, o auxílio está descendo junto, e economia voltando. Essa é nossa realidade, nosso plano A. 'Ah, mas veio uma segunda onda'. Ok, vamos decretar estado de calamidade de novo e vamos nós, de novo, com a experiência que temos agora, recalibrando os instrumentos", explicou.