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Economia

02/01/2014 17:41

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IPC Semanal fecha 2013 com alta acumulada de 5,63%

Economia

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,69% na quarta e última quadrissemana de dezembro e, com esse resultado, acumulou avanço de 5,63% em 2013, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 2012, o IPC-S subiu durante todo ano 5,74%.

 

Na última semana de 2013, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas, com relação à semana anterior, quando o IPC-S subiu 0,66%. A maior contribuição partiu do grupo transportes, que saiu de alta de 0,82% para avanço de 1,20%, puxado pela gasolina, cuja alta passou de 2,58% para 3,93% no período. Alimentação (0,90% para 0,93%) e saúde e cuidados pessoais (0,50% para 0,53%) também registraram inflação maior. Nesses dois grupos, a FGV destacou carnes bovinas (1,87% para 2,82%) e medicamentos em geral (0,03% para 0,17%), respectivamente.

 

Cinco grupos registraram inflação mais baixa na passagem da terceira para a quarta semana de dezembro: habitação (0,54% para 0,51%), comunicação (0,09% para -0,07%), vestuário (0,64% para 0,50%) educação, leitura e recreação (0,64% para 0,47%) e despesas diversas (0,61% para 0,38%). Nessas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (1,01% para 0,54%), tarifa de telefone móvel (0,57% para 0,29%), roupas (0,80% para 0,52%), passagem aérea (6,99% para -4,45%) e cigarros (0,99% para 0,55%), nesta ordem.

 

Influências no ano - A FGV informou que, no acumulado de 2013, os itens que mais pesaram na inflação ao consumidor medida pelo IPC-S foi refeição em bares e restaurantes, que acumulou alta de 9,41% no ano, que representou 0,61 ponto percentual da inflação de 5,63%. Em seguida veio aluguel residencial (9,30%), plano e seguro de saúde (8,08%), gasolina (6,37%) e empregada doméstica mensalista (7,80%).

 

Entre as maiores influências negativas no ano estão tarifa de eletricidade residencial (-15,08%), tarifa de ônibus urbano (-1,76%), automóvel usado (-3,01%), licenciamento e IPVA (-4,82%) e óleo de soja (-19,74%). Os três primeiros itens foram alvo de políticas de redução de tarifas e desoneração empreendidas pelo governo.

No caso da eletricidade, a queda foi provocada pela revisão das concessões do setor elétrico. No dos autos usados, eles foram indiretamente influenciados pela redução do IPI para automóveis novos, que causou a queda dos preços desses veículos e puxou para baixo o valor dos usados. 

 

Fonte: Valor Econômico

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