Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que, ainda assim, o patamar atual está cerca de 30% superior ao do mesmo período de 2014, em termos nominais, o que, inclusive, mantém a cultura mais competitiva que outras concorrentes em área, como o milho.

Estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgadas na semana passada, já apontam que o Brasil deve colher nova produção recorde na safra 2015/2016.

Agentes de indústrias processadoras informam que as compras de setembro foram suficientes e, com isso, estão afastados do mercado nestes últimos dias.

Outras reduziram ou até mesmo pararam a moagem para manutenção das máquinas. No geral, ainda há forte diferença entre os valores de compradores e vendedores.

Milho

Após acumular alta expressiva nos dois últimos meses, os preços do milho iniciaram outubro com queda em algumas regiões.

A desvalorização do dólar ao longo da semana passada fez com que os valores no mercado spot se enfraquecessem, mas vendedores se retraíram diante das novas ofertas de compradores.

Segundo o Cepea, os negócios futuros também sinalizaram ajuste negativo nos últimos dias. No campo, avança o plantio do milho verão.

Dados da Conab indicaram redução de 4,2% a 6,7% na área plantada com milho verão. Na região Sul, principal produtora do País, a diminuição pode variar de 8,4% a 11,7%. As causas são o alto custo de produção e a preferência pelo cultivo da soja.