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Economia

08/11/2020 07:00

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Valley e Strike Boliche foram uma das 18 mil empresas que fecharam na Capital

Em julho CDL fez o anúncio sobre os fechamentos, novo levantamento ainda não saiu diz assessoria

Em 2020, o efeito da crise pela pandemia fez diversos negócios fecharem em Campo Grande, entre eles a Valley, Twist Bar e Strike Boliche. Os números do segundo semestre onde houve a flexibilização, ainda não foram divulgados pela CDL (Câmara de Dirigentes Logistas) de Campo Grande.

Porém, em julho a CDL divulgou que junto ao banco de dados do SPC Brasil, houve o indicativo de que nos três meses de pandemia, a capital perdeu cerca de 18 mil empresas prestadoras de serviço e comércio, de 46.683 para 28.404, o que significa diminuição de postos de trabalho, renda e impostos.

“Em junho de 2020, Campo Grande o número de CNPJs baixou para 98.088, sendo que 62.719 são microempreendedores individuais, os prestadores de serviço caíram para 14.658 e o comércio para 13.746. Do total de prestadores de serviço e comércio (28.404), as micro empresas diminuíram para 25.965, as pequena para 1.964 e as 209 médias. Mesmo as grandes empresas não sobreviveram à pandemia, das 346 existente em março, apenas 266 ainda estão abertas”, informou a CDL no texto divulgado no período.

Empresas que fecharam

Antes mesmo da pandemia se estabelecer em Campo Grande, a direção do Strike Boliche emitiu uma nota oficial em 5 de março e informou o fechamento do estabelecimento, após 30 anos. A casa tentava sobreviver a crise econômica e nem chegou a lutar pelo vigor na pandemia.

Já devido à pandemia, outra conhecida dos campo-grandense, a casa noturna Valley anunciou no dia 23 de junho, que iria suspender o funcionamento, em razão do toque de recolher mais severo, em Campo Grande. A casa lamentou que o erro de alguns estabelecimentos prejudique os que trabalham corretamente. Depois, ainda anunciou o retorno às atividades, sendo a única desta lista que reabriu.

No dia 17 de abril, o Twist Bar afirmou que irá fechar as portas após 17 anos de atuação em Campo Grande.

Alguns hotéis suspenderam atividades no primeiro semestre, mas o Hotel Gaspar que funcionou por 66 anos, não suportou a crise e fechou em 15 de junho. O Hotel âncora que sobreviveu por 6 anos também fechou em 31 de agosto.


 

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