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13/08/2018 13:26

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Ação mira família que movimentava R$ 10 mi com jogo do bicho; 15 são presos e joias, apreendidas

Também foram apreendidas joias de ouro e cerca de R$ 48 mil em dinheiro

A Polícia Civil e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) deflagraram uma operação para prender uma quadrilha de jogo do bicho na manhã desta segunda-feira (13), em São Gonçalo, região metropolitana. Até o começo da tarde de hoje, 15 pessoas haviam sido presas. Também foram apreendidas joias de ouro e cerca de R$ 48 mil em dinheiro.

Os policiais cumprem 23 mandados de prisão preventiva e 57 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de São Gonçalo. Chamada Operação Saigon, a ação conta com a participação de 35 delegados de polícia e 210 agentes.

Em nota, a Polícia Civil informou que "a máfia explora o jogo do bicho em São Gonçalo e tem cerca de 300 pontos de aposta, com movimentação financeira mensal superior a R$ 10 milhões. A organização criminosa é liderada pelos irmãos Luís Anderson de Azeredo Coutinho e Alexandre de Azeredo Coutinho".

Eles são apontados pelos policiais como netos de Dona René, matriarca do jogo do bicho na cidade e que morreu no curso das investigações. De acordo com o MP-RJ, há o envolvimento de policiais civis e militares no grupo. Todos serão denunciados pelos crimes de peculato e organização criminosa.

"A organização criminosa tinha o objetivo de corromper funcionários públicos, especialmente agentes das forças de segurança, para viabilizar o exercício da contravenção do jogo do bicho e outras apostas na cidade", disse, em comunicado, o MP-RJ.

De acordo com a denúncia, a engrenagem criminosa atuava com o apoio de policiais e ex-policiais. Eles garantiam, mediante o pagamento de propina, omissão na repressão da atividade ilegal, bem como a recuperação de ativos eventualmente apreendidos em operações policiais. 

Ao menos oito PMs e ex-PMs e três policiais civis e ex-agentes integravam a estrutura criminosa --segundo os promotores, a maioria atuava como segurança. Ainda de acordo com o Ministério Público, a organização era estruturada a ponto de oferecer plano de saúde aos seus funcionários, além de contar com setor de tesouraria e contabilidade, além de usar armas de fogo para fins de intimidação.

"O GAECO/MPRJ dividiu os denunciados em quatro grupos: o núcleo principal (formado pelos líderes e operadores), o braço armado (policiais e seguranças), o segundo escalão (prestavam assessoramento a alguns denunciados) e o terceiro escalão (exerciam funções administrativas)", informou o MP-RJ, que requisitou o bloqueio dos bens dos membros de alto escalão da quadrilha.

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