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07/12/2024 09:15

Bolsonaro diz ter discutido 'hipóteses' com chefes das Forças Armadas

Em entrevista, Bolsonaro admitiu discussão sobre estado de sítio, estado de defesa e garantia da lei e da ordem

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu ter discutido com comandantes das Forças Armadas “hipóteses” relacionadas a estado de sítio, estado de defesa e garantia da lei e da ordem (GLO). A declaração ocorreu em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta sexta-feira (6).

“Se você ler o inquérito, em nenhum momento [Freire Gomes, comandante do Exército] fala em golpe. Quem fala em golpe é a Polícia Federal. O que o comandante do Exército disse é o seguinte, foram conversar hipóteses sobre sítio, defesa e GLO”, afirmou Bolsonaro.

“Nas quatro linhas está o estado de sítio, está [o estado de] defesa, está a GLO, está a intervenção federal”, disse na entrevista. “Foi conversado sobre possibilidades dentro das quatro linhas”, complementou.

Na entrevista, Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes e repetiu críticas à presidência dele no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-presidente também negou ciência sobre qualquer plano para matar autoridades.

As investigações apontam que Bolsonaro apresentou, pessoalmente, uma minuta de decreto golpista aos comandantes do Exército e da Aeronáutica, além do Ministro da Defesa, em 7 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada.

Em um relatório de mais de 880 páginas, a PF narrou detalhes de uma trama golpista que teria ocorrido nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro, em 2022, e decidiu pelo indiciamento de 37 envolvidos, entre os quais o próprio ex-presidente.

Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

A trama, que tinha como objetivo impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), supostamente envolvia planos de assassinatos contra o atual presidente do Brasil, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O texto final com o resultado das investigações foi enviado à PGR (Procuradoria-Geral da República). Com isso, o procurador Paulo Gonet avaliará o material e decidirá se oferece denúncia.

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