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16/10/2013 21:00

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Brasil ocupa 80ª posição em pesquisa de velocidade no acesso à internet

Pesquisa

O Brasil cresceu 15% na média de velocidade de acesso à internet pelas redes fixas, mas ainda está abaixo da média mundial e caiu no ranking de países com conexões mais velozes. Segundo levantamento da americana Akamai, que fornece infraestrutura para acelerar o tráfego de informações na web, o Brasil ficou na 80ª posição em um ranking de 242 países no segundo trimestre, abaixo do 71ª lugar alcançado no mesmo período do ano passado.

 

Em um ano, a velocidade média de acesso à internet no país passou de 2,1 megabits por segundo (Mbps) para 2,4 Mbps. Esse ritmo foi mais rápido que o avanço da média global, mas o desempenho não foi suficiente para colocar o país em linha com o resto do mundo. Segundo a Akamai, a velocidade média global foi de 3,3 Mbps, o que representa um avanço de 9,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Em número de internautas houve um grande avanço no país. De acordo com a Akamai, a expansão no país foi de 44% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Segundo Jonas Silva, diretor de canais da Akamai para América Latina, o descompasso é explicado pelo perfil de pacotes contratados no país. A maior parte das pessoas que começam a navegar no país contratam serviços baratos, com velocidades mais baixas, o que puxa a média geral para baixo.

 

Mas os pacotes básicos não são os únicos que apresentaram avanço. As velocidades maiores também estão em alta. Segundo a Akamai, a adoção de pacotes com velocidades de quatro a dez Mbps, por exemplo, aumentou 30% em 12 meses, chegando a 15% do total de acessos. As conexões superiores a 10 Mbps representaram 0,7% do total. No ano passado, eram 0,5%.

 

"Há uma demanda por pacotes mais velozes por parte do consumidor, que não quer ter problemas para acessar serviços na internet, e há também uma vontade das operadoras de vender novos produtos, como vídeo pela internet, aos seus clientes. E isso exige conexões mais velozes", disse Silva. Nas conexões móveis, a velocidade média do Brasil foi de 1,3 Mbps.

 

A Akamai também mediu o número de ataques cibernéticos ocorridos no segundo trimestre. A companhia detectou esse tipo de atividade partindo de 175 países diferentes, 13 a menos que o número registrado no segundo trimestre do ano passado.

 

A metodologia da Akamai identifica o país de onde parte o tráfego do ataque. Não é possível, não entanto, afirmar que esse é o local de onde o ataque está realmente sendo originado. Isso significa que um criminoso na Rússia pode usar a infraestrutura da China para realizar uma ação, por exemplo. Neste caso, a origem do ataque aparecerá como a China, não a Rússia.

 

No topo da lista dos ataques no segundo trimestre ficou a Indonésia, com 38% do tráfego, quase o dobro do registrado nos primeiros três meses do ano. Isso levou a China para o segundo lugar, com um terço dos ataques. O Brasil ficou em oitavo lugar na lista, com 1,4% do total de ataques registrados no período. Há um ano o Brasil ocupava a 6ª colocação do ranking, com 4,6% do tráfego global.

 

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