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23/08/2019 17:29

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Ciência alerta: cobras gigantes estão atacando humanos cada vez mais

Em regiões perto de florestas, como Indonésia, Austrália e Flórida, casos de pessoas devoradas por pítons serão cada vez mais comuns

Com boa parte da humanidade vivendo em cidades, esquecemos um problema básico: somos fracotes. A não ser muito bem preparados ou em grupo, não conseguimos lidar com predadores violentos e grandes.

O que você faria se visse, por exemplo, uma píton-reticulada — um predador de mais 7 metros e 100 kg — na sua frente? Especialistas garantem que encararemos animais como esse com cada vez mais frequência.

Em situações normais, humanos não precisam se preocupar com essas cobras. Elas são grandes e pesadas, mas não comem pessoas. Mas, mudanças climáticas e a destruição do habitat delas, torna cada vez mais comum uma situação de vida ou morte com cobras grandes.

Por enquanto, a preocupação principal é com comunidades que destroem parte da selva asiática. São essas pessoas que estão mais vulneráveis a ataques de cobras, com hábitos transformados.

Um dos casos mais recentes e emblemáticos é a morte de Wa Tiba, de 54 anos. Ela desapareceu em 14 de junho, quando trabalhava numa horta perto da casa dela. Cerca de 100 moradores iniciaram as buscas após Wa Tiba não ter retornado do local. Os vizinhos encontraram a píton gigante a cerca de 30 metros do facão e dos sapatos da mulher.

"Os moradores suspeitaram que a serpente havia engolido a vítima, então a mataram e a carregaram para fora do jardim ”, explicou Hamka, chefe da polícia local. Tiba foi encontrada na barriga da cobra e a polícia afirmou que ela foi devorada a partir da cabeça.

Em março de 2017, outro caso similar: Akbar Salubiro foi devorado por uma cobra similar na região de Sulawesi Ocidental. Ele era um agricultor de 25 anos que estava cuidando de uma plantação quando desapareceu. Após 24 horas de buscas, moradores locais encontraram uma píton com dificuldades para se mover de tão gorda que estava.

Cientistas no sudeste asiático afirmam que esse tipo de situação pode ser cada vez mais comum. Muito porque essas duas mortas são consideradas cada vez menos atípicas. Ambas as cobras estão no topo da cadeia alimentar, com mais de 7 metros e 100 kg.

Uma matéria no site Slate alerta para um futuro sinistro onde animais selvagens, com menos opção de comida nas florestas, encaram as cidades como única opção

No momento, é mais comum na Flórida, Austrália e Indonésia. Na Flórida, inclusive, o governo está incentivando a matança das pítons, consideradas espécies invasoras. O risco envolve o fato dela ser facilmente adaptável. E por isso consegue viver em locais mais úmidos e locais secos. E, sem predadores, no máximo ela é devorada por crocodilos — embora, às vezes, também os mate, numa luta que envolve experiência e sobrevivência.

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