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Com vacina em falta, Ministério da Saúde abre compra de mais cloroquina

Aquisição dos medicamentos é por compra direta, ou seja, sem necessidade de licitação

O Ministério da Saúde abriu chamamento público para a compra de medicamentos, entre eles a hidroxicloroquina. O medicamento é tido como ineficaz contra a covid-19, na visão da maior parte da comunidade científica. 

Conforme a Veja e confirmada pelo O Estado de Minas, o edital, que dispensa licitação, não faz menção direta à covid-19 e tem entre outros itens, medicamentos para hipertensos e portadores de insuficiência cardíaca, além do anticonvulsivo rufinamida. 

Embora não seja indicada para a covid-19, a hidroxicloroquina é usada há muito tempo no tratamento da malária e lúpus. 

Gastos

Em janeiro, a "BBC Brasil" mostrou que a União havia gasto R$ 90 milhões com a aquisição de compostos ineficazes para conter a COVID-19. Além da cloroquina, itens como a azitromicina e o tamiflu compõem a lista.

No fim do ano passado, o site "Metrópoles" publicou levantamento indicando que os comprimidos de cloroquina encalhados em estados e municípios poderiam abastecer algumas cidades por até 100 anos.

Vacinas

Críticos do presidente Jair Bolsonaro destacam que muitas regiões do país estão com a vacinação suspensa, em razão da falta dos imunizantes. Também que o dinheiro gasto no medicamento ineficaz contra a doença poderia ser usado na compra de doses de vacinas. 

Políticos de oposição ao governo destacam que Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello foram displicentes ao recusar a oferta de vacinas no segundo semestre do ano passado. 

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