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17/07/2018 17:29

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Corpo de radialista morto em acidente no Beach Park é liberado após perícia

Turista de São Paulo sofreu pancada na cabeça em brinquedo recém-inaugurado em parque aquático na Grande Fortaleza

A família do radialista Ricardo José Hilário da Silva, morto em acidente no Beach Park, recebeu nesta terça-feira (17) o laudo que aponta a causa da morte. O conteúdo não foi divulgado. Os parentes foram até a Perícia Forense e conseguiram a liberação do corpo. Eles deixaram o local sem falar com a imprensa.

O corpo embarca nesta terça para São Paulo, onde Ricardo Hill morava; o corpo deve ser velado na madrugada de quarta-feira (18) e sepultado à tarde, em Sorocaba.

Ricardo Hill, como o radialista era conhecido, sofreu uma pancada na cabeça em um acidente no toboágua Vainkará, no parque aquático da Grande Fortaleza, nesta segunda-feira (16). Ele descia em uma boia com mais três pessoas. Segundo relato de testemunhas ao G1, em um ponto do brinquedo a boia subiu acima do esperado, virou e caiu bruscamente no chão do toboágua. A vítima caiu de cabeça e não resistiu.

As outras três pessoas que estavam na boia com ele não sofreram ferimentos graves. Um garota, turista de São Paulo, sofreu uma pancada no peito e no braço.

Em nota, o Beach Park lamentou a morte do turista. "A equipe de segurança aquática realizou o atendimento de forma imediata, mas infelizmente o visitante foi a óbito. O Beach Park lamenta profundamente o ocorrido e está dando todo o apoio, suporte e atenção para a família".
O parque aquático não funciona nesta terça, e o Vainkará permanecerá fechado até que as apurações sobre o caso sejam concluídas.

Relato

Mateus Sena, turista que estava na mesma boia que Ricardo Hill, relatou ao G1 o momento do acidente. "Foi um desespero muito grande. A gente tentou ajudar como podia. A minha namorada sofreu uma pancada forte no peito e no braço, ainda está ruim para ela respirar", conta Mateus Sena.

Mateus Sena conta que se sentiu inseguro nos toboáguas em que desceu anteriormente. "A gente foi antes no Vaikuntudo. O primeiro foi um risco além do normal. A gente já tinha percebido que era bem perigoso, muita adrenalina. Depois fomos no Vainkará e a gente já estava com uma grande sensação de tensão, porque os outros brinquedos são bem arriscados", comenta.

Eles conheceram Ricardo na entrada do brinquedo. Ele estava sozinho e pediu para compartilhar a boia, já que o Vainkará demanda que haja quatro pessoas na boia. Ele fala ainda sobre o abalo emocional após o acidente. "Sofri mais na parte emocional, mas minha namorada sentiu muita dor no braço e no peito. Ela não para de chorar", diz Sena.

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