O bebê de 1 ano que morreu engasgado na tarde de terça-feira (16) engoliu uma bolinha de gude, de acordo com o que a família disse à Polícia Civil. A criança morava no bairro Solo Sagrado, em São José do Rio Preto (SP). Segundo o boletim de ocorrência, a mãe da menina foi ao plantão policial registrar o caso como morte suspeita.
À polícia, ela disse que foi trabalhar e deixou a menina na casa dela aos cuidados da irmã. No meio da tarde, recebeu uma ligação da irmã dizendo que a filha teria engasgado com uma bolinha. Ainda de acordo com o registro policial, a irmã tentou socorrer a criança, enquanto outros parentes acionaram o Copo de Bombeiros.
A equipe tentou reverter o quadro da menina durante meia hora, mas não conseguiu evitar que ela sofresse uma parada cardiorrespiratória e morresse a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto, onde passou por exames para indicar a causa da morte. O enterro da criança foi feito na tarde de quarta-feira (17), no Cemitério Jardim da Paz.
De acordo com um levamento feito pelo Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto, a unidade atendeu 3.043 crianças com idades entre 1 e 6 anos, que ingeriram algum tipo de corpo estranho. Os números são de 2015 até 2019. O hospital também informou que os objetos mais ingeridos pelas crianças são peças de brinquedos, moedas, borracha, giz de cera, bijuterias, grão de feijão e amendoim. Ingestão de corpos estranhos por crianças de 1 a 6 anos:
- 2015: 676
- 2016: 588
- 2017: 750
- 2018: 672
- 2019 (até agora): 357