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França relata problemas cardíacos e mortes em quem usou hidroxicloroquina

Sete dos pacientes sofreram paradas cardíacas e, entre esses, quatro morreram, segundo o jornal francês L'Express

Na França, pacientes com coronavírus tratados com hidroxicloroquina apresentaram problemas cardíacos e quatro deles morreram, informou a Agência Nacional de Vigilância de Medicamentos francesa, a ANSM.

Segundo o UOL de Brasília, a agência francesa iniciou em 27 de março uma pesquisa sobre efeitos colaterais de drogas utilizadas experimentalmente no tratamento do coronavírus, para investigar possíveis efeitos colaterais das drogas.

Sete dos pacientes sofreram paradas cardíacas e, entre esses, quatro morreram, segundo o jornal francês L'Express.

O estudo levou a ANSM francesa a lançar um alerta de que a hidroxicloroquina só deve ser usada em ambiente hospitalar sob supervisão médica.

Cloroquina no Brasil

No Brasil, o Ministério da Saúde já havia autorizado que médicos utilizassem a substância para pacientes graves, que estão internados, e pacientes críticos, que estão em leitos de UTI.

Mas o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que está em estudo a autorização do uso da hidroxicloroquina e da cloroquina para pacientes com quadros leves da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

A autorização, se concedida, não equivale à orientação de que o medicamento deva ser utilizado obrigatoriamente, mas apenas à permissão de que médicos prescrevam a substância no tratamento de seus pacientes.

Ainda não há estudos que comprovem a eficácia da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento da covid-19, mas o uso da substância vem sendo feito experimentalmente e está sendo analisado por pesquisadores.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) os estudos disponíveis sobre esses medicamentos ainda não são conclusivos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um entusiasta da hidroxicloroquina e da cloroquina como alternativa de tratamento ao vírus, embora ainda não haja consenso científico sobre sua eficácia.

Risco de arritmia

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, afirma que o principal efeito colateral da hidroxicloroquina e da cloroquina é a possibilidade de causar arritmia cardíaca, que em alguns casos pode levar à morte.

"O coração é uma bomba que depende da ativação de um sistema elétrico próprio. Esse medicamento pode produzir um prolongamento de uma dessas fases elétricas do coração e propiciar um ambiente favorável a uma arritmia que pode ser potencialmente fatal", afirmou Vianna, em entrevista na última terça-feira (7).

Ele explica que a hidroxicloroquina e a cloroquina são substâncias análogas, de aplicação e efeitos semelhantes. Testes mostraram que a hidroxicloroquina pode ser mais tóxica no uso a longo prazo, o que não seria o caso da utilização para o tratamento da covid-19, diz Vianna.

As substâncias são tradicionalmente utilizadas no tratamento de pacientes com malária, lúpus e artrite reumatoide.

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