Tribunal de Contas da União determinou, nesta quarta-feira (13), que militares, pensionistas e anistiados que receberam, indevidamente, o auxílio-emergencial de R$ 600, devolvam os valores aos cofres públicos.
O ministro Bruno Dantas, ordenou, por meio de liminar, que, caso a devolução do dinheiro não seja feita, o TCU deverá ser informado pelo Ministério da Defesa, que deverá descontar o valor correspondente da folha de pagamento dessas pessoas. O ressarcimento terá que ser feito via Guia de Recolhimento da União (GRU).
Segundo o governo, 73,2 mil militares ativos, inativos, de carreira, temporários, pensionistas, dependentes e anistiados receberam o auxílio, destinado a trabalhadores informais afetados economicamente pela pandemia do novo coronavírus, informou o site MSN.
O Ministério da Defesa informou que as Forças Armadas analisam caso a caso a situação de militares que receberam o auxílio emergencial.
Ainda segundo o site, o Ministério da Defesa terá prazo de 15 para informar ao TCU as medidas tomadas para apurar eventuais faltas funcionais dos militares que solicitaram deliberadamente o auxílio.
Bolsonaro
O presidente Bolsonaro chamou os militares que receberam o auxílio indevidamente de ''garotada''.
"Não fala militares não, tá? É o praça prestador do serviço militar inicial. Mais ou menos 2%, 3% da garotada presta o serviço militar obrigatório e são pessoas oriundas das classes mais humildes da população, são os mais pobres", disse na saída do Palácio da Alvorada.