O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) vai ter muita dor de cabeça pela frente para conseguir liberar o dinheiro que foi penhorado pela Justiça de São Paulo. A decisão é por conta de um processo por danos morais contra a revista Veja, em que o político foi derrotado.

A informação foi publicada nesta quarta-feira (19) pelo portal UOL. Ciro Gomes foi condenado a pagar R$ 13,1 mil em honorários ao escritório Fidalgo Advogados, que representa os jornalistas Nonato Viegas e Hugo Marques, ambos da Veja.

Como o político não realizou o pagamento, a Justiça passou a mão na quantia e ainda estabeleceu uma multa pelo atraso que gerou a penhora do valor.

A decisão foi proferida pelo juiz Rogério de Camargo Arruda, que ordenou que Mara Luiza Gurgel Serpa, que trabalha com Ciro, deposite os R$ 17,4 mil em uma conta judicial.

De acordo com a declaração de bens apresentada por Ciro Gomes na campanha presidencial de 2018, ele costuma deixar valores com Maria Luiza para que ela realize o pagamento de suas despesas pessoais.

O processo foi movido por Ciro em razão da reportagem "O esquema cearense", publicada nas eleições de 2018. O texto dizia que a Procuradoria da República apurava a existência de um esquema de extorsão contra empresários do Estado e afirmava que um ex-tesoureiro do Pros (Niomar Calazans) implicava Ciro no caso.