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17/06/2020 10:55

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Mãe tem que dividir celular entre cinco para acompanhar aulas

A dona de casa está se desdobrando para ajudar os filhos a estudar em casa

Desde o início da pandemia de coronavírus, Rosimeire da Costa tem se dividido entre a missão de cuidar da casa e ajudar os cinco filhos pequenos nas atividades da escola, em Itumbiara, na região sul de Goiás. As informações são do G1.

Conforme o site a família tem apenas um celular. Como as aulas passaram a ser dadas virtualmente, ela tem de se desdobrar para passar as atividades às crianças.

“Qualquer mãe que tem criança sabe que todo dia é uma dificuldade diferente, que todo dia é uma coisa diferente que eles precisam, e a gente não pode dar. Eu agradeço muito porque eu ainda tenho esse celular, porque eu sei que tem mãe que está em condição bem pior, mas não é por isso que eu vou me acomodar e não vou tentar fazer o melhor para eles”, disse.

Rosimeire tem nove filhos, sendo que seis deles moram com ela, e três vivem no interior de São Paulo. 

Um dos desafios é provar que as tarefas estão prontas, pois os professores pedem que os pais ou responsáveis tirem foto das atividades respondidas e mandem no grupo da escola. O problema, segundo Rosimeire, é que o celular está velho e a câmera não funciona.

No entanto, apesar da dificuldade por causa do celular, a mãe afirma que as três escolas onde os filhos estudam sempre se dispuseram a ajudar ela.

Rosimeire conta que a área do lado de fora da casa, onde mora de favor, virou sala de aula e que passa boa parte do dia sentada na mesa, ensinando as tarefas da escola.

“Acordo mais cedo e adianto as coisas de casa. Depois, começo as atividades com eles. Primeiro com os dois menores. Eu vou ditando as atividades e, depois, eu faço com os outros meninos separados”, disse.

Rosimeire conta que a família sobrevive com ajuda de conhecidos. O único dinheiro que recebe é o do Bolsa-Família, pouco mais de R$ 160. Ela disse ainda que os filhos não têm cama e as crianças dormem no chão.

“Eu queria um beliche porque, como os cômodos são pequenos, não tem cama. Eles dormem todos na sala, no sofá, e eu sinto muita vontade de poder ajeitar o quartinho do meio e colocar um beliche para eles e ir organizando devagarzinho”, disse.

 

 

 

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