O médico Wilson Ernesto Garlaza Jara, que operou a cantora MC Atrevida, morta em 27 de julho, prestou depoimento à Polícia Civil. Ao delegado, o profissional disse que a jovem ‘’morreu porque tinha que morrer’’. 

Conforme o Metrópoles, o médico chegou à delegacia em uma cadeira de rodas, já que sofreu um acidente vascular cerebral. Ele garantiu que já fez 4,6 mil cirurgias do mesmo tipo feita pela cantora e que a morte dela ‘’são circunstâncias da vida’’. 

A polícia carioca investiga se houve erro médico e fato delituoso, caso o profissional não estivesse apto a fazer o procedimento estético. 

O advogado do médico disse que Wilson não se lembra de ter registrado algo anormal durante a cirurgia. 

O médico responsável pelo procedimento, no passado, já havia sido condenado pela Justiça por erro médico. A condenação ocorreu em 2014 e ele teve de pagar R$ 6 mil a uma paciente por um laudo incorreto.

Morte

MC Atrevida, de 43 anos, morreu no dia 27 de junho após realizar hidrolipoaspiração na clínica Rainha das Plásticas. O estabelecimento está interditado desde o dia 31 de julho pela prefeitura do Rio e a Vigilância Sanitária.