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Geral

Pai de Henry relata ‘frieza’ de Monique ao ver laudo no IML

A mãe queria que o velório tivesse caixão fechado para não ver o filho

19 agosto 2021 - 11h48Por Dany Nascimento

O engenheiro Leniel Borel contou detalhes dos dias seguintes à morte do filho, o menino Henry Borel, durante uma entrevista a Edimilson Ávila no podcast Desenrola Rio, na manhã desta quinta-feira (19).

O pai do menino Hery lembrou que a ex, Monique Medeiros, estava “muito fria” no Instituto Médico-Legal (IML), enquanto esperavam a liberação do corpo da criança.

Segundo o G1, os laudos da necropsia e da reconstituição do crime apontaram 23 lesões em Henry, como uma laceração do fígado. “Foi como uma queda do terceiro andar, uma pancada muito forte”, descreveu Leniel, citando o que um perito lhe disse.
‘Monique, tá vendo aqui? Uma pancada forte, laceração... natural, não é, Monique’. Ela não falou nada”, afirmou.

“Achei ela muito fria para um momento de uma mãe que perdeu um filho”, emendou.

Leniel também recordou da pressão que sofreu no IML para a liberação do corpo.

“Eu era o único querendo saber o que tinha acontecido, e todo mundo me ligando: ‘Acelera! Já acabou?’. E a Monique queria caixão fechado”, disse.

Para a polícia, Henry foi morto. O ex-vereador Dr. Jairinho e a mãe do garoto, Monique Medeiros, estão presos preventivamente e são réus pela morte do menino.

Leniel contou que começou a desconfiar da versão do casal — que tinha sido um acidente doméstico — quando eles contaram como levaram Henry ao hospital.

“Eles falaram que foi o Jairo dirigindo e a Monique no boca a boca. Deveria ter sido o contrário. O Jairo é médico, é formado, tem noção de primeiros socorros. Achei muito estranha essa postura”, lembrou.

O engenheiro também disse que, enquanto médicos do Barra D’Or faziam massagem cardíaca em Henry, “foi começando a chegar muita gente da parte do Jairo”.

Ele contou que sentiu receio por Jairo. “A gente sabe que ele ligou para todo mundo: governador, Barra D’Or, IML... Eu tinha receio. A gente mora no Brasil. Era um político influente, com cinco mandatos e envolvimento com gente muito perigosa”, declarou.

“Eu precisava nivelar os esforços. Sou engenheiro, mas não tenho o sistema por trás.”