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Pastor é preso pela morte de crianças no último fim de semana

George Alves é pai de Joaquim e padrasto de Kauã, de 3 e 6 anos, que morreram abraçados e carbonizados no quarto em que dormiam

O pastor George Alves foi preso no início da manhã deste sábado (28) em Linhares pelas mortes dos pequenos Kauã e Joaquim que morreram carbonizados enquanto dormiam. As crianças, que moravam com os pais no centro do município, morreram em um incêndio no último sábado (21).

A prisão do pastor aconteceu por volta das 6 da manhã. Ele foi levado à 16ª Delegacia de Polícia Civil em Linhares. Era George quem estava com as crianças no momento da tragédia, enquanto esposa viajava com o filho caçula do casal para um evento da igreja.

Segundo fontes revelaram a ESHOJE, chama a atenção as informações dadas por George à polícia e publicamente e suas lesões no corpo. Isso porque ele tem apenas machucados simples nas mãos para quem garantiu ter entrado em meio ao fogo para salvar os filhos.

Segundo contou a polícia, ele acordou com o choro pela babá eletrônica e percebeu que o quarto dos meninos estava em chamas. No mesmo momento, George foi até o cômodo e tentou salva-las, mas acabou queimando também os pés e foi empurrado para fora pela força do fogo. As crianças teriam morrido abraçadas.

Mesmo depois do ocorrido, George compareceu a igreja onde congrega e fez uma pregação, ele afirmou crer que tudo que aconteceu faz parte de um propósito de Deus para sua vida, sendo uma forma de amadurecimento. “O mais difícil pra mim foi não conseguir salvar meus filhos. Algumas pessoas chegaram e me tiraram da casa, porque se não eu teria ficado lá e morrido com meus filhos”, relata o pai.

O caso tem sido tratado com muita cautela pelas autoridades de segurança pública do Estado, que não estão revelando detalhes das investigações. Contudo, nesta sexta-feira (27), por quase cinco horas foi realizada a terceira perícia no local, onde foi utilizada uma substância chamada lumiol a fim de detectar se há vestigíos de sangue na residência.

No local, além de agentes da PC, quem também acompanhou a análise técnica foram os promotores Rachel Tannenbaum e Bruno de Freitas Lima, ambos da Promotoria da Vara Criminal de Linhares.

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