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17/05/2021 10:10

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População carcerária diminui, mas superlotação nos presídios continua em meio à pandemia

Já houve quase 450 mortes causadas pelo novo coronavírus no sistema prisional

O Brasil teve uma pequena redução no número de presos, no entanto, mesmo diante da pandemia a superlotação nas penitenciárias ainda é alarmante: elas estão 56,1% acima da capacidade.

Já o percentual de presos provisórios (sem julgamento) voltou a subir e agora corresponde a 31,7% do total.

Os dados fazem parte de um levantamento exclusivo do G1, dentro do Monitor da Violência, e têm como base informações oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Conforme o último levantamento sobre o sistema prisional, publicado em fevereiro de 2020, foram criadas 17.141 vagas, número ainda insuficiente para dar conta da superlotação, apesar da redução no número de presos.

Eram 709,2 mil detentos. Hoje, são 687,5 mil. Mas a capacidade é para 440,5 mil. Ou seja, existe um déficit de 247 mil vagas no Brasil. 

O total não considera os presos em regime aberto e os que estão em carceragens de delegacias da Polícia Civil. Se forem contabilizados esses presos, o número passa de 750 mil no país.

Com a pandemia, os relatos dão conta de um agravamento da situação no interior das unidades. 

"Houve um período em que a grande maioria dos presos apresentou sintomas relacionados à Covid-19, como febre, dor de cabeça e dificuldade de respirar. No entanto, eles não obtiveram atendimento médico e ainda relatam que em alguns casos foi ministrado apenas medicação analgésica. Quando os presos solicitaram atendimento, eram espancados pelos policiais penais", diz um relatório de inspeção feito pelo Mecanismo Nacional de Combate à Tortura no Acre.

Já houve quase 450 mortes causadas pelo novo coronavírus no sistema prisional.

De 2020 para 2021, o número de pessoas presas caiu e a superlotação reduziu de 67,5% para 56,1%

Além disso, o percentual de presos provisórios subiu de 31,2% para 31,7%. 

O estado do Amazonas apresentou maior número de presos acima da capacidade no país: 196,2%

Bahia é o estado com a maior parcela de provisórios: 49,4%

Além disso, 200 presos morreram de Covid-19 e outros 57 mil foram infectados e 237 servidores do sistema prisional morreram com a doença; 20 mil se contaminaram. 
 

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