A morte de Otávio Nunes, de 63 anos, na noite da última segunda-feira (8), na Santa Casa, ainda não foi digerida pela família que publicou várias mensagens de despedida. Ele faleceu após sofrer um grave acidente provocado pela sua namorada, de 63 anos, que dirigia embriagada no Jardim Tijuca, em Campo Grande.

A morte de Otávio Nunes, de 63 anos, na noite da última segunda-feira (8) na Santa Casa, ainda não foi digerida pela família que publicou várias mensagens de despedida. Ele faleceu após sofrer um grave acidente provocado pela sua namorada, de 63 anos, que dirigia embriagada no Jardim Tijuca, em Campo Grande.

Otávio ficou internado e intubado, devido à perda de massa encefálica, traumatismo cranioencefálico grave e hemorragia na cabeça. Ele passou por vários procedimentos enquanto esteve sob cuidados médicos, mas não resistiu ao quadro gravíssimo.

Nas redes sociais, muita revolta, saudades e principalmente despedidas para o idoso, considerado íntegro e um bom filho - familiares lamentaram pela mãe da vítima, pois ela já seria uma senhora de idade.

"Meu irmão, segundo pai, amigo, compadre que perca irreparável. Homem de caráter, coração gigante, honrou a mãe como filho e esta é a maior e infinita falta que vai fazer. Agradeço por termos vivido e convivido como irmãos", escreveu Juçara Nunes.

Quem também aproveitou para lamentar o fato foi a sobrinha de Otávio. "Descansa em paz tio. Que a justiça de Deus e a justiça dos homens seja feita", disse e acrescentou que a mulher tem que pagar pela morte.

A mãe da vítima também foi lembrada. "Uma mãe perde um filho para sempre, uma dor que não cabe no peito, chora o tempo todo", comentou a sobrinha em outra publicação.

Demais familiares resolveram homenagem publicando fotos, trocando as fotos de perfis por imagens de luto. Situação semelhante com que a mulher de Otávio fez, ela trocou sua imagem por um mensagem em que diz "luto, amor".

A namorada havia sido presa na madrugada de segunda, quando provocou o acidente. Ela, além de dirigir sob influência de álcool, tentou "comprar" um policial militar para que não fosse presa, mas acabou sendo autuado por corrupção ativa e praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.

Ela passou por audiência de custódia no dia seguinte, mas recebeu liberdade provisória da Justiça de Mato Grosso do Sul, com medidas cautelares a serem cumpridas, como recolhimento noturno e comparecimento mensal para informar e justificar sua ocupação e comprovar seu endereço.