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'Batalhadora': amigos homenageiam farmacêutica assassinada pelo ex em velório

Nas redes sociais, muitas mensagens de carinho e lamentações pela forma como ela perdeu a vida

Gilvanda de Paula Silva, de 41 anos, foi bastante homenageada nas redes sociais após ela ser vítima de feminicídio pelas mãos do seu ex-companheiro Pedro Henrique Amaral, de 24 anos. Ela foi atingida por vários disparos de arma de fogo enquanto estava no velório de sua avó, no bairro Santa Luzia, em Três Lagoas - a 326 quilômetros de Campo Grande, durante a manhã desta quinta-feira (21).

Nas redes sociais, muitas mensagens de carinho e lamentações pela forma como ela perdeu sua vida. A vítima era mãe de três crianças, uma delas, uma criança, de 2 anos, que seria filha em comum com o assassino.

"Uma mulher com vida toda pela frente, com três filhas, uma mulher batalhadora. Fica aqui minha indignação, sem acreditar. Que Deus receba de braços abertos, conversei com você esses dias, não acredito", disse uma amiga.

Em outra publicação, as pessoas elencaram a quantidade de qualidades existentes na vítima.

"É assim que vou lembrar de você, minha amiga, quando a gente ia para a escola juntas a pé para o Fernando Corrêa. Mulher maravilhosa, mãe, filha, irmã, amiga maravilhosa. Vai com Deus minha amiga e meus sentimentos a toda a sua família", escreveu outra amiga.

"Meu coração chora, amiga, que covardia fizeram com você. Mulher guerreira, amiga, super enfermeira, cuidou de mim quando fiz uma imensa cirurgia, minha amiga de infância. Que Jesus te receba de braços abertos, que os anjos de luz pegue e te console e te acalente".

O caso

Pedro Henrique apresentou sua versão sobre o crime de feminicídio que cometeu contra sua ex-mulher. O indivíduo justificou que tudo aconteceu no "minuto de bobeira" após ingerir bebida alcoólica. Dizendo estar arrependido, o suspeito alegou que espera que a filha que tinha em comum com a ex-mulher não o perdoe no futuro. O assassinato aconteceu na frente da criança, de 2 anos, que acompanhava a mãe no velório.

Ao site Fatos MS, Pedro relatou que possuía a arma há mais de seis meses e que adquiriu o armamento para se defender, pois tinha rixa com outras pessoas. Questionado como soube que a vítima estaria no velório durante a manhã, ele afirmou que seguiu sua ex-companheira.

"A gente teve uma desavença ali", disse o indivíduo sem dar muitos detalhes. "Nem imaginava que tinha acertado outra pessoa", pontuou o suspeito ao saber que um dos disparos atingiu uma amiga de Gilvandra.

O feminicídio aconteceu na manhã de hoje no bairro Santa Luzia, onde a vítima se encontrava na capela na companhia de uma amiga. Segundo relatos preliminares, o agressor chegou ao local e atirou várias vezes contra Gilvandra. Sem ter como se defender e bastante ferida, ela morreu no local.

Além disso, a amiga que acompanhava a vítima também foi alvejada por um disparo na perna, mas conseguiu ser socorrida e encaminhada para um hospital da região, onde recebe tratamento médico.

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