Na tarde desta quinta-feira (20), o movimento artístico de Mato Grosso do Sul perdeu um grande nome: Pedro Guilherme Garcia Goés aos 58 anos. Natural de Coxim, transmitia e construía a identidade cultural do Estado.
Pedro dedicou sua vida à produção artística e ao fortalecimento da cultura regional, dialogando de forma sensível e potente com o Pantanal, os povos indígenas e a história de Mato Grosso do Sul.
Suas pinturas, esculturas e ações culturais foram marcadas pelas críticas ambientais e pelas referências às culturas Terena e Kadiwéu, tornaram-se ícones da arte produzida em nosso território.
Sua obra, presente em exposições, coleções e esculturas públicas que integram a paisagem de Campo Grande, seguirá inspirando gerações e preservando a memória afetiva e artística do nosso Estado.
Em 2008, sua obra mais famosa é instalada e vira ponto turístico na cidade. “O Beijo”, formada por dois peixes carás em concreto armado ganhou forte valor simbólico por retratar a relação entre natureza e identidade. Em 2021, a obra foi revitalizada pelo próprio artista, com ajuda do filho, Marcelo Góes.
A Fundação de Cultura de MS através de suas redes sociais se solidarizou com familiares, amigos, admiradores e toda a comunidade cultural, agradecendo pela imensa contribuição de Pedro Guilherme à arte e à cultura sul-mato-grossense.









