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Interior

15/10/2017 15:47

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Acusada de ameaçar moradora, ex-proprietária de casa popular diz ‘não abrir mão’ de benefício

Mulher nega ter vendido imóvel ou ameaçar nova moradora

Acusada de provocar ameaças à moradora de um imóvel popular, antiga proprietária procurou a reportagem do TopMídiaNews para dar sua versão do caso, que se passa em Anastácio, a 145 km de Campo Grande. Ela nega as ameaças e que tenha vendido ilegalmente o benefício concedido pela prefeitura, acusando a mesma de ter repassado a casa para a atual proprietária ilegalmente.

“A casa não foi vendida, foi cedida porque tive que sair da cidade às pressas e isso foi na antiga gestão, quando voltei inventaram um monte de coisas, era final da gestão, depois mudou e a promessa de outra casa continuou, não para mim, mas para a outra menina”, conta.

Segundo a denunciante das ameaças, a antiga proprietária vendeu o imóvel para outra mulher. No entanto, assim que o poder público teve ciência da ilegalidade, acionou a Justiça, que deu ordem de despejo a quem havia comprado o imóvel. A atual moradora, que era atendida pela assistência social e, inclusive, estava morando em um hotel pago pela prefeitura, ocupou a residência.

“Eu tenho dois filhos, morei sete anos no acampamento para ganhar a casa. Eu não vendi, eu cedi, essas casas são objetos da prefeitura que eles fazem e acontecem para poder manipular a população. Eu não vendi e não vou abrir mão”, afirma a ex-proprietária.

A acusada continua a se defender, ao afirmar que a casa ainda está em seu nome, assim como as contas de água e energia, e que débitos pagos pela atual ocupante são referentes a uso da mesma. Sobre as ameaças, ela diz que aguarda que a denunciante apresente provas.

Ela conclui dizendo que a atual moradora já teria residência própria, e declara ‘guerra’ para voltar a ter sua casa. “Ela que volte para casa dela ou arrumem uma para ela. Eu lutei pela minha casa e eu vou querer minha casa agora que saíram os papéis eu vou atrás”.

O caso

A casa, localizada no Bairro Cristo Rei, foi cedida para a atual moradora, já que a primeira dona a vendeu, o que é considerado ilegal pela prefeitura. ''A mulher que comprou a casa recebeu ordem de despejo e saiu numa boa, não houve problema nenhum'', relata. Ela acrescenta que não sabe por quanto tempo essa pessoa ocupou o imóvel.  Agora, conforme a moradora, cerca de um ano e sete meses depois, a ex-dona, que foi quem vendeu a casa, foi até a residência dela.

''Veio aqui como se nada tivesse acontecido'', reclama a atual moradora. Disse que quer a casa de volta e que se eu 'não saísse por bem, sairia por mal', denuncia. O imóvel, na Rua Projetada, não teria sido transferido de proprietário.  ''Nunca me deram papel nenhum. Me colocaram aqui dentro e ninguém vai te tirar daqui''.

A atual moradora é mãe de três filhos e é soropositiva, inclusive faz tratamento médico, por isso diz que precisa do imóvel. Agora, a moradora enfrenta outro problema. ''Quando cheguei aqui paguei R$ 1.200 de luz, que estava no nome da antiga moradora. Agora, ela saiu da casa e pediu o consumo final e vão cortar minha luz'', prevê.

Ela já procurou ajuda no Ministério Público Estadual e no Centro de Assistência Social e aguarda providências.

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