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Brasileiros presos por morte de filha de político paraguaio são soltos: 'foi engano'

Mesmo inocentados, seis sacoleiros foram expulsos do Paraguai

  • Brasileiros são soltos, mas expulsos do Paraguai
  • Brasileiros são soltos, mas expulsos do Paraguai

Seis brasileiros, que atuavam como sacoleiros, na região de fronteira com o Paraguai, foram soltos, na manhã desta quinta-feira (28). Eles foram presos em outubro de 2021, acusados de envolvimento na morte da filha do governador do Departamento de Amambay, Ronald Acevedo. 

Foram soltos: Hywulysson Foresto; Juares Alvers da Silva; Luis Fernando Armani e Silva Simões; Gabriel Veiga de Souza; Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes. 

Conforme o secretário de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes, o grupo de trabalhadores foi preso, porque, segundo o serviço de inteligência da polícia paraguaia, uma van, usada no assassinato de Hailé Carolina Acevedo Yunis, estaria escondida no alojamento deles, no bairro Cerro Cora'í, em Pedro Juan Caballero. 

Ainda segundo Marcelino, o principal argumento para a prisão dos brasileiros não se sustentou e por isso o juiz Criminal de Garantias, Álvaro Rojas Almirón, determinou o arquivamento da acusação contra os sacoleiros, mas ordenou a expulsão do grupo do país. 

A versão correta dos fatos, secretário, é que os brasileiros vão e voltam do Paraguai para comprarem produtos mais baratos e revender no Brasil, por isso  usavam o alojamento no país vizinho, por dois ou três dias. 

Conforme a apuração, a própria família do governador Ronald Acevedo manifestou que a prisão dos sacoleiros era injusta e que estavam presos por aparente desinteresse do Ministério Público no aprofundamento da investigação. 

 

O crime

Na madrugada de 9 de outubro do ano passado, Hailé Carolina Acevedo Yunis, que era filha do governador do Distrito de Amamay, Ronald Acevedo, Osmar Vicente Alvarez e duas brasileiras, Kaline Reinoso e Rhannye Jamilly Borges Oliveira, foram fuzilados e mortos, em Pedro Juan Caballero. 

O grupo saía de uma festa e a caminhonete onde estavam foi abordada por suspeitos, que dispararam centenas de tiros. Os dois fugiram em seguida. O crime chocou pela covardia, em razão de três, das quatro vítimas, não terem ligação com o crime organizado. Pesou o fato de Hailé ser filha de um governador. 
 

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