Aparecido Donizete Celestiano, 64 anos, mais conhecido como ‘’Diabo Loiro’’, foi condenado a 62 anos de prisão, por estuprar e matar uma menina de sete anos, em Sonora. O crime ocorreu em setembro de 2019. 

Conforme o Idest, Clara Vitória Simões de Souza foi achada morta ao lado da mãe, Carla Adriana Simões da Silva, 38 anos, na rua das Jabuticabas. Ela foi morta por asfixia e depois abusada. 

O crime

Segundo o processo, no dia do crime, o pai de Clara telefonou na residência da ex-mulher, mas não conseguiu falar com a filha. Tornou a ligar, quando Aparecido atendeu e disse que a mulher e a menina não estavam. 

O pai desconfiou da situação e foi até a residência, onde achou a ex-mulher desacordada e a filha morta. 

A mulher foi socorrida até o hospital municipal de Sonora, já a filha estava morta. Questionado, Aparecido justificou que, na noite anterior, Carla reclamou de dor de cabeça e foi dormir com a filha no quarto. 

O suspeito insinuou que a esposa tinha dado altas doses de remédio para a filha e depois se dopado. Porém, o exame necroscópico mostrou que Clara morreu asfixiada. Também havia vestígios de violência sexual antes e depois da morte. À época, Carla contou que misturou bebida e remédio e não se lembra de nada. 

O que chama a atenção no caso é que Aparecido tinha sido preso por estuprar um garoto de três anos, em 2012, na mesma rua onde matou Clara. Porém, estava solto e cometeu novo crime.