Familiares de um jovem, vítima de atendado em Ribas do Rio Pardo, pedem justiça, pela terceira tentativa de homicídio, onde seis pessoas ficaram feridas, no domingo (14), na cidade — a 94 quilômetros de Campo Grande. 

O crime aconteceu em uma conveniência localizada na Rua Travessa Sebastiana Ferreira da Silva, bairro Boa Vista e deixou novamente a família revoltada por falta da ação da polícia.

Pelas redes sociais, familiares clamaram por justiça para serem ouvidos e a polícia tome uma providência antes do pior acontecer.

"Quero justiça pela minha família. Isso tem que acabar, esses polícias não fazem nada, não prende até quando isso vai continuar?", questiona uma jovem.

"Isso já acontece pela terceira vez e nada é resolvido, já pedimos ajuda para a polícia e eles não fazem nada", reclama outra parente.

Para os amigos, a polícia só vai agir depois que o pior acontecer com o alvo.

"As autoridades de Ribas vão esperar matarem o menino parar tomar providências? Se é que ainda assim iram tomar! É uma vida! Não importa o que falem, é uma vida! É a terceira tentativa de homicídio em 5 meses! Quando irão prender esses criminosos que já estão estipulando isso a muito tempo e que não vão parar até conseguir o que querem! Queremos justiça", suplicou mais uma jovem.

Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento, testemunhas estão sendo ouvidas e o delegado trabalha para finalizar o inquérito.

Tiroteio com 6 feridos

Segundo o Notícias do Cerrado, um homem chegou a pé, encapuzado e atirou várias vezes. As marcas da violência ficaram na parede do estabelecimento e, ao que tudo indica, foram tiros de pistola 9 milímetros.

Uma pessoa que estava no local, mas que preferiu não se identificar, disse que 6 pessoas ficaram feridas, mas duas que tiveram ferimentos leves não quiseram atendimento hospitalar.

No Hospital Municipal Dr. José Maria Marques Domingues, dois homens de 24 e 25 anos e duas mulheres de 26 e 41 anos chegaram feridos. Dois são da mesma família (irmão e irmã).

Duas viaturas da Polícia Militar garantiram a segurança e a ordem no local até a transferência de três dos baleados para Campo Grande. Familiares e amigos estiveram na frente do hospital revoltados com o atentado.