A guerra d'água realizada durante o Carnaval em Ponta Porã reúne mais de 10 mil foliões, durante os blocos e marchinhas, na região da fronteira — a 334 quilômetros de Campo Grande.
A brincadeira regulamentada começou como forma de curar a ressaca dos excessos carnavalescos.
A guerra d'água é restrita ao centro da cidade e acontece apenas no domingo e na terça-feira de Carnaval.
Com destaque para a Avenida Brasil, a tradição reúne mais de 10 mil foliões nas ruas de Ponta Porã, onde os grupos se organizam para a batalha aquática. A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana garantem a segurança dos participantes fiscalizando a brincadeira nos dias designados para a "guerra".
Os grupos se preparam dias antes do Carnaval, enfeitando caminhões, criando slogans e adquirindo balões d'água em grande quantidade para formar os pelotões.
Neste domingo (11), os grupos encheram a Avenida Brasil. Alguns mantêm posições fixas enquanto outros preferem se movimentar pela área demarcada.
Equipamentos como capacetes com viseiras, luvas e casacos são utilizados para proteger os participantes dos impactos dos balões lançados pelos "pelotões de fuzilamento". A batalha tem início quando os grupos móveis passam em veículos arremessando água contra os grupos fixos em determinados pontos da Avenida Brasil delimitados pela lei municipal.