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Interior

há 4 semanas

Laudo confirma que caseiro foi atacado na cabeça e pescoço por onça no Pantanal

Jorginho trabalhava em um pesqueiro da região e foi atacado por uma onça-pintada, no dia 21 de abril

Foi emitido nesta segunda-feira (12), o último laudo necroscópico sobre a morte do caseiro Jorge Ávalos, de 60 anos, atacado por uma onça-pintada em um pesqueiro do Pantanal sul-mato-grossense, no dia 21 de abril. 

Conforme o documento, o caseiro sofreu um choque neurogênico agudo, provocado por ferimentos perfurocontundentes na cabeça e na coluna cervical.

Segundo o delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil do município de Aquidauana, Luís Fernando Mesquita, o felino atacou diretamente na cabeça e no pescoço do caseiro.

“O Laudo Necroscópico foi elaborado e concluiu que a causa da morte procedeu-se em virtude choque neurogênico agudo por consequência de ação perfuro-contundente em ataque de animal carnívoro de grande porte, onça-pintada. A ação ocorreu predominantemente no segmento superior do corpo, atingindo a cabeça e a coluna cervical”, explicou o delegado.

O ataque

"Jorginho" foi morto por uma onça enquanto tentava coletar mel em um deck próximo à mata, onde atuava como cuidador de um pesqueiro particular.

Segundo relatos de moradores e pescadores da região, o ataque ocorreu de forma repentina. Um homem, que foi ao local conversar com Jorginho, encontrou apenas marcas de sangue e vestígios da presença do animal. A cena encontrada foi descrita: “Só sangue. A onça comeu o caseiro”, afirmou. 

Captura 

A onça responsável pela morte do caseiro Jorge Ávalos, 60 anos, foi capturada pela Polícia Militar Ambiental na do dia 24 de abril. O animal foi encaminhado para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande.

Conforme informações oficiais, o macho pesa 94 quilos, e o CRAS da Capital foi isolado como medida de segurança, não sendo permitida a entrada de pessoas não autorizadas.

A captura do animal foi realizada pela PMA com auxílio de pesquisadores. A surpresa foi pelo sexo do animal, já que se esperava que ele fosse fêmea, e não macho.

A morte de Jorginho, como era conhecido, causou comoção nacional e preocupação em toda região pantaneira, principalmente por conta da possibilidade de novos ataques, ainda mais após a onça ter voltado ao local da morte do caseiro.

Laudo preliminar

Um laudo preliminar divulgado no dia 7 de maio, apontou que o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, estava vivo e tentou se defender no momento em que foi atacado por uma onça-pintada no Pantanal.  O ataque ocorreu na manhã do dia 21 de abril, em um pesqueiro localizado na região do Pantanal, onde a vítima, conhecida como Jorginho, trabalhava.

Um dia após a captura do felino, os pesquisadores encontraram fragmentos de ossos e fios de cabelo nas fezes da onça-pintada que atacou o caseiro.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Luís Fernando Mesquita, informou que vítima apresentava uma lesão no braço compatível com uma tentativa de defesa contra o ataque de um animal silvestre de grande porte.

 

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