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Interior

23/08/2025 07:00

Mãe cata latinhas para pagar remédios para filha com paralisia cerebral

Menina teve piora na saúde após diagnóstico de epilepsia e crises constantes

Esperança de muitas mães, o canabidiol, substância muito usada por pacientes, principalmente crianças, contra crises epilépticas, não surtiu o efeito esperado na pequena Ana Júlia, de 8 anos. Agora a mãe, Cristiane Daniela Campos, moradora do município de Amambai, precisa se desdobrar para realizar o tratamento da filha com os medicamentos disponíveis. 

Cristiane relata que Ana Júlia tentou tratamento com canabidiol para o quadro de convulsões, porém, o resultado não foi o esperado. “Tinha esperança que o canabidiol iria dar uma qualidade de vida melhor pra minha filha, mas não foi isso que aconteceu, ela piorou quando começou a tomar”, disse a mãe. 

A criança segue em tratamento com depakote sprinkle, Aripiprazol e clobazam, mas a medicação não possui o efeito desejado para o quadro grave de Ana Júlia, por isso a indicação anterior para o canabidiol. “O médico disse que a epilepsia de Júlia é grave, mas não pode mais aumentar a dosagem dos remédios, pois podem afetar os órgãos dela”, explica. 

Ana Júlia não anda e não fala. Durante os exames no ano passado, também foi constatado que a menina é portadora de autismo grau III. Os medicamentos custam em torno de R$1.038, adquiridos por meio do BPC (Benefício de Prestação Continuada), concedido pelo Governo Federal para pessoas com deficiência. 

Entretanto, o benefício foi cortado de forma abrupta, e Cristiane precisou se desdobrar para pagar a medicação. “Estava bem difícil, mas estou fazendo faxina enquanto ela fica na escola, e também coleto latinhas para ajudar nas despesas. Eu estava pagando todos os remédios até o ano passado, mas no final do ano, consegui através de ação judicial o custeio. Agora estou correndo atrás para voltar a conseguir receber o BPC”. 

Ainda conforme a mãe, a menina utiliza 16 pacotes de fraldas por mês, leite especial e medicação para alergia, além de consulta com neurologista, que custa por volta de R$180 e eletroencefalograma, por volta de R$150.

“É muito gasto e tenho que me virar. Então peço, para quem puder me ajudar com qualquer valor, serei muito grata, pois sem esse remédio ela pode ter uma crise e não voltar. Desde já agradeço de coração quem puder me ajudar”, disse Cristiane.

Doações podem ser realizadas pelo PIX chave CPF: 012.700.121-26 e informações pelo telefone (67) 993421925 (Cristiane). 

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