O secretário municipal de Saúde de Costa Rica, Jesus Queiroz Baird, que foi nomeado pelo prefeito Cleverson dos Santos na segunda-feira (22), já toma medidas para reduzir casos de coronavírus na cidade. Ele assume a pasta no lugar de Juliana Oliveira Dias Corrêa e aposta na vacinação em massa.

“Creio que em poucos dias e com as vacinas chegando de forma rápida, essa questão [dos casos de covid-19] vai diminuir. A vacina é o único modo de contornar essa problemática da incidência do coronavírus.”

Segundo Baird, a preocupação maior ao entrar na pasta é em relação ao avanço de casos positivos na cidade. Ele cita que o município trabalha com a capacidade máxima e baixa estrutura, mas que o decreto estadual e cumprimento do Executivo vão causar efeitos na próxima semana.

“Nós tomamos algumas medidas para atenuar as dificuldades e tem surtido efeito. Aproveitamos o decreto de restrição do governador e tivemos algumas questões de flexibilização, mas creio que, na próxima semana, já teremos algum reflexo na diminuição do número de casos e da população que procura os postos de saúde para exames.”

Baird ponderou que o problema do avanço da pandemia é generalizado e o município segue protocolos estabelecidos. “Nós voltamos a realizar exames [testes de covid-19] em PSFs (Posto de Saúde da Família) e vamos resolvendo os problemas na medida em que vão surgindo, até porque temos uma deficiência de profissionais e médicos principalmente. No entanto, vejo que já reduzimos a demanda dessa semana, apesar de ainda estarmos sob o impacto da semana passada, onde tivemos uma situação intensa e preocupante. Creio que, com essas medidas restritivas, o gestor vai ter uma melhora na questão de diminuição da procura e acesso ao atendimento.”

O secretário disse que houve aumento de leitos clínicos na cidade para atendimento e internações e que a população de Costa Rica pode esperar uma gestão focada e com atenção especial para o cidadão, que precisa que o poder público esteja junto. 

“Porque além dos problemas trazidos pela falta de medicação, aparelhos e profissionais, o cidadão não pode sofrer o impacto do distanciamento do gestor público. O papel do gestor é oferecer assistências complementares como fisioterapia e psicólogos dando uma atenção especial neste período para amenizar o sofrimento do cidadão.”