Com imagens que podem ajudar a identificar os assassinos, policiais do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) mantém a postura e continuam as buscas pelos criminosos que assassinaram pai e filho na manhã desta sexta-feira (14) em Amambai.

As vítimas foram identificadas como Olenir Silva e Antonio Alexandre Silva.

As buscas começaram ainda ontem, mas prosseguiram durante a madrugada e iniciaram a manhã de sábado no mesmo ritmo para tentar encontrar mais pistas que podem levar aos assassinos.

À princípio, o plano dos criminosos eram apenas roubar itens e veículos da propriedade rural, mas foram surpreendidos e o latrocínio acabou consumado. Segundo o Ponta Porã News, a suspeita é que os suspeitos sejam pessoas conhecidas e por isso teriam reagido de maneira violenta.

Antônio, por exemplo, foi morto com um tiro na nuca. Já Olenir trocou tiros com os bandidos e acabou morto na fazenda.

Além das Polícias Militar e Civil da região, equipes do Departamento de Operações de Fronteira – DOF, Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE e Choque da Polícia Militar atuam na caçada. Ainda na manhã de hoje o Secretário de Segurança Pública, delegado Antônio Carlos Videira, anunciou a designação de reforço nas equipes inclusive com apoio do Policiamento Aéreo com emprego de helicóptero da Secretaria de Governo.

O crime

Antônio chegou primeiro à fazenda e foi fazer café. O pai apareceu 15 minutos depois e levou um funcionário, em uma caminhonete, para arrumar cercas danificadas. 

Os bandidos foram até à sede da fazenda e renderam Antônio, que foi amarrado em um dos quartos do imóvel. Em seguida pegaram a caminhonete dele e uma F-1000 que estavam na fazenda. Nesse momento encontraram Olenir, que trocou tiros e morreu no local. 

Ainda segundo o Ponta Porã Informa, a dupla voltou à sede e matou o filho com golpes de facão. O irmão de Olenir estava na fazenda vizinha, ouviu os tiros e foi prestar socorro, mas encontrou com os suspeitos no caminho. Houve troca de tiros e os assassinos sumiram no matagal. 

As buscas na região são feitas pelo Batalhão de Choque, Bope e Grupamento de Policiamento Aéreo, com helicóptero e militares do DOF. Policiais de batalhões de área também foram empenhados. 

A princípio o caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte.  Os corpos foram levados para o IML de Ponta Porã para necrópsia. Depois serão liberados para a família, que deve fazer o velório em Amambai.