Seis meses atrás, a equipe do TopMidiaNews fez uma matéria sobre um menino vítima de bullying na sua escola em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Agora, A.F.N. volta a falar sobre as consequências do caso na vida de seu filho de 13 anos.
Depois da repercussão da matéria, a técnica da antiga escola foi falar com ela, mas A.F.N. preferiu trocar seu filho de instituição, já que não sentia segurança no espaço. Colocou também o menino da terapia e iniciou juntamente o tratamento psicológico por estar muito abalada.
Apesar do bullying ter parado e o menino não consegue interagir com outras crianças sem ficar ansioso, o que leva a chorar e querer faltar. Isso é revelado porque, por conta da terapia, ele atualiza seu caderno com seus sentimentos sobre a escola.
“Meu filho ficou prejudicado porque ele tem sequelas do bullying, ele não consegue frequentar o ambiente escolar e não consegue ter amizades”, relata.
Em ata da reunião da mãe com a nova escola e técnicos do Núcleo de Educação Especial, é apresentado que o adolescente tem trauma, por exemplo, em fazer letra cursiva, um dos motivos do bullying. Apesar de saber fazê-la, prefere não realizar.
Uma das revoltas de A.F.N. é ter que lidar com as consequências apenas com o filho. “Tem que pagar terapia para ele, a medicação dele trocou. Pô, hoje eu pago mais de R$ 300,00 de medicação para o *** e nem o município e ninguém me ajudou em relação a nada. Financeiramente é tudo do meu bolso”, desabafa.
“Aqui as pessoas fazem pouco caso e não ligam. Parece que eles não temem a justiça. Isso acabou com a nossa vida”, relata.
O caso foi encaminhado à SED (Secretaria de Estado de Educação) para avaliação e a reportagem aguarda posicionamento.









