O vereador Diogo Castilho (PSDB), que escapou de processo de cassação de mandato na Câmara de Dourados após ser acusado de espancar a ex-noiva, foi condenado a pena de 1 ano, 1 mês e 5 dias por crime de violência doméstica contra a dentista de 28 anos.
Ele cumpre a pena em regime aberto e já recorreu ao Tribunal de Justiça para tentar anular a sentença. Segundo o Dourados News, as agressões aconteceram no dia 4 de setembro de 2021, na residência do político que também atua como médico em Dourados.
Sentença criminal é assinada pelo juiz Alessandro Leite Pereira, da 4ª Vara Criminal de Dourados, datado de 12 de setembro do ano passado.
“[...] fixo a pena base no mínimo legal, em 01 (um) ano de reclusão, tornando-a definitiva neste patamar, posto não haver atenuantes [...], agravantes, causas de diminuição ou de aumento de pena a serem reconhecidas”, diz parte da sentença.
Além da pena de um ano e um mês em regime aberto, Castilho foi obrigado a pagar os custos do processo. A pena dele é de um ano no regime aberto, mais agravante de um mês e cinco dias.
O vereador está proibido de frequentar bares, boates e estabelecimentos congêneres; de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização judicial; comparecimento pessoal e obrigatório em juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades, o que deverá ser feito até o dia dez de cada mês; submeter-se ao cumprimento de outras condições consideradas necessárias ou pertinentes pelo Juízo da Execução Penal.
Diogo Castilho acabou condenado por agressões físicas e verbais, além de ameaças desferidas contra a noiva.
O caso
De acordo com informações de Boletim de Ocorrência, o casal teria passado o dia quatro de setembro de 2021 ingerindo bebida alcoólica com amigos.
Mais tarde, já em casa, os dois iniciaram discussão motivadas por ciúmes por parte da vítima.
Em certo momento, ainda conforme a ocorrência, o vereador teria pegado a vítima pelos braços, jogado na cama, a chacoalhado e tentando asfixiá-la com as mãos.
Neste momento ela teria dito que iria denunciá-lo, quando o vereador proferiu ameaças contra a mulher e a família dela.








