Polícia

29/03/2019 10:27

Acusado de matar Mayara Amaral culpa droga e diz que descartou corpo para resolver o problema

Ele afirma que estava se drogando há três dias quando matou a jovem a marteladas

29/03/2019 às 10:27 | Atualizado 29/03/2019 às 19:01 Dany Nascimento e Anna Gomes
André de Abreu

Durante depoimento no Fórum de Campo Grande, o baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de matar a musicista Mayara Amaral, culpou a droga pelo crime, já que fazia o uso de entorpecentes há três dias. Ele contou que conhecia a jovem há três meses e, mesmo tendo namorada, começou a sair com Mayara.

Luís disse que os primeiros encontros eram profissionais, mas, depois, começou a sair com a jovem e os dois “só ficavam”.

Mayara foi assassinada a marteladas no dia 24 de julho de 2017, em um motel de Campo Grande. O suspeito disse que, na noite do crime, a musicista passou em sua residência e os dois seguiram para o motel.

 Após a relação sexual, Luís afirma que iniciou uma discussão com a jovem, alegando que teria contraído DST (Doença Sexualmente Transmissível) durante as relações com Mayara.

Ele disse que não premeditou o crime e que tinha um martelo na mochila, que seria utilizado para quebrar gelo para fazer tereré.  

Além disso, Luís entrou em contradição ao ser questionado pelo juiz sobre a doença adquirida. Ele afirma que pegou da vítima, fez exame, porém não tem certeza se foi contaminado.

O suspeito vai a júri popular, composto por cinco mulheres e dois homens.

O Crime

Mayara foi morta a marteladas no dia 24 de julho de 2017 por Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos. A musicista teve o corpo parcialmente carbonizado e abandonado em uma estrada próxima ao 'Inferninho'.

A defesa do suspeito, que está preso, alega que Luis cometeu o crime em um momento de 'surto' e que ele sofre de insanidade mental.