Política

05/07/2019 09:30

Único de MS a votar, Beto Pereira é contra aposentadoria especial para policiais e bombeiros

Ficam fora dos benefícios policiais federais, civis, militares, bombeiros, agentes penitenciários, do trânsito, oficiais de justiça

05/07/2019 às 09:30 | Atualizado 05/07/2019 às 15:03 Celso Bejarano, de Brasília
Deputado do PSDB-MS Beto Pereira - Divulgação/Assessoria

Beto Pereira (PSDB), deputado federal e único parlamentar de Mato Grosso do Sul a integrar a Comissão Especial da Reforma da Previdência, cujo texto-base foi aprovado nesta quinta-feira (4), foi um dos 31 deputados que não concordaram com a criação de medidas tidas como especiais para os empregados em setores da segurança pública, entre os quais policiais rodoviários federais, policiais federais, agentes penitenciários, policiais civis, militares, bombeiros, agentes de trânsito, socioeducativos, guardas municipais, oficiais de justiça e também servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Dezessete parlamentares votaram pela inclusão desses servidores no regime especial, mas tiveram a intenção barrada por 31 deputados (ver lista dos favoráveis e dos contras logo abaixo).

Beto Pereira seguiu o entendimento dos parlamentares do PSL, legenda do presidente Jair Bolsonaro, cujos cinco integrantes da Comissão votaram contra uma regra especial para os servidores da segurança pública.

Grupo de policiais esteve na Câmara para acompanhar a votação e, uma parlamentar do PSL, líder de Bolsonaro no Congresso, levou uma tremenda de uma vaia, sendo indicada como “traidora” da categoria.

Com o regime especial, a regra principal daria os seguintes direitos aos servidores da segurança: idade mínima (55 anos para os homens e 52 para as mulheres), o tempo de contribuição (de 30 e 25 anos) e o tempo de atividade no cargo (20 e 15 anos).

Assim que aposentados, esses servidores teriam como salário da aposentadoria o correspondente ao último salário e também teriam como direito aos aumentos salarias iguais aos concedidos aos servidores da ativa.

Ainda resta a proposta da reforma ser votada no plenário da Câmara dos Deputados (513 deputados). Depois, se aprovada, a ideia segue para o Senado.

OS CONTRA O REGIME ESPECIAL PARA OS SERVIDORES DA SEGURNÇA

Alexandre Frota (PSL)

Arthur O. Maia (DEM-BA)

Beto Pereira (PSDB-MS)

Carlos Leão (PP-BA)

Celso Maldaner (MDB-SC)

Daniel Trzeciak (PSDB-RS)

Darcisio Perondi (MDB-RS)

Evair de Melo (PP-ES)

Filipe Barros (PSL-RJ)

Flaviano Melo (MDB-AC)

Giovani Cherini (PL-RS)

Greyce Elias (Avante-MG)

Heitor Freire (PSL-CE)

Joice Hasselmann (PSL-SP)

Lafayette Andrada (PRB-MG)

Lucas Vergilio (Solidariedade-GO)

Major Vitor Hugo (PSL-GO)

Marcelo Ramos (PL-AM)

Nivaldo Albuquerque (PTB-AL)

Otoni de Paula (PSC-RJ)

Paulo Azi (DEM-BA)

Paulo Ganime (Novo-RJ)

Pedro Paulo (DEM-RJ)

Ronaldo Carletto (PP-BA)

Samuel Moreira (PSDB-SP)

Silvio Costa Filho (PRB-PE)

Stephanes Junior (PSD-PR)

Toninho Wandscheer (Pros-PR)

Vinicius Carvalho (PRB-SP)

OS FAVORÁVEIS AO REGIME ESPECIAL

Alice Portugal (PCdoB-AM)

Aliel Machado (PSB-PR)

Carlos Veras (PT-PE)

Dr. Frederico (Patriota-MG)

Darci de Matos (PSD-SC)

Delegado Eder Mauro (PSD-PA)

Fabio Henrique (PDT-SE)

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Heitor Schuch (PSB-RS)

Henrique Fontana (PT-RS)

Israel Batista (PV-DF)

Leo Moraes (Podemos-RO)

Joenia Wapichana (Rede-RR)

Jorge Solla (PT-BA)

Lídice da Mata (PSB-BA)

Paulo Ramos (PDT-RJ)

Sâmia Bomfim (Psol-SP)